Tive a oportunidade de assistir no cinema o documentário PRO DIA NASCER FELIZ, de João Jardim. Gostei muito, por ser explícito ao mostrar a realidade da escola e, de certa forma, defender a literatura como expressão. Algumas cenas beiram o sublime pela inteligência ou coragem na elocução da verdade mais íntima - a mais secreta. E todos sentem isto. E todas as escolas têm problemas como os mostrados no filme. Imperdível.
Veja o saite do filme: http://www.copacabanafilmes.com.br/prodianascerfeliz/index.html
Leia resenha em: http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/post.asp?cod_Post=47473
E assista trailer pelo youtube:
Um comentário:
Este documentário pretende levar questões para o cotidiano dos educadores e educadoras. Ele quer combinar a reflexão acadêmica com a militância concreta, o sonho alto com o pé no chão, com a elaboração teórica com a ação prática, o principio ético com o fazer cotidiano; nossa cidadania negada com o movimento das massas populares, imprevisivel, dinâmico, transformador.
O cotidiano é constituido pela história, pelo concreto das relações sociais. É relevante documentários desse nível, pois retrata a realidade da vida educacional, as diferenças de classes sociais. E uma pergunta se sobressai para quem é professora como eu: qual é o sentido da atividade docente? Onde estão de fato as políticas públicas e a quem servem? A exclusão e seus efeitos estão aí. E parece ter perdido a capacidade de produzir espantos e indignação em boa parte da sociedade. nos "outros" e em "nós outros". De certa forma, a normalização da exclusão começa a acontecer quando descobrimos que, no final das contas, em uma boa parte do mundo, há mais excluidos do que incluidos.
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