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7 de setembro de 2010
5 de setembro de 2010
REBLOGADO: Olho Presente
=OlhO Presente=
O piritubano Vik Muniz diz que só O olho capta o presente.
Pensando em Osman Lins, e suas complexas reflexões sobre a natureza da arte e a superioridade da estilização (contra o chamado realismo), chega-me súbita percepção:
Só o olho (os sentidos) é capaz de chegar o mais perto de um conceito digno de ser chamado "realidade". Quando você abre a boca para falar, ainda que descreva ao vivo,já não é mais real. É palavra. É conceito.
Duas pessoas olhando, ao mesmo tempo, para a lua, independente de onde estejam, vêem um mesmo e único satélite. Mas, na cabeça deles, as imagens que derivam, as impressões que poderiam querer expressar, são tão distantes, tão dissimulantes... quanto eles próprios são, realmente, duas pessoas diferentes.
-
A distância é tão boa quanto a proximidade para analisar um objeto. Mas uma análise a DISTÂNCIA é em tudo diferente, e com outros resultados, de uma realizada com a possibilidade do TOQUE ou da identificação mútua.
-
O amor é tão bom quanto o ódio. Por vezes leva aos mesmos resultados. Mas seguem caminhos em tudo diferentes. Não se confundem de maneira alguma.
-
A realidade é Um
"Falada, amada, odiada por outro Um... "
já não é mais realidade.
p.s.:
Somos todos personagens (traços estilizados) na mente dos outros
-
Imagine... o que é a multidão na cabeça do indivíduo?
& o que é Um, no meio da multidão?
Outro.
original de 06/10/2003
Achei no antigo blog: http://urfabio.blogger.com.br/2004_01_01_archive.html
Data: 10.1.04
Fábio R.
O piritubano Vik Muniz diz que só O olho capta o presente.
Pensando em Osman Lins, e suas complexas reflexões sobre a natureza da arte e a superioridade da estilização (contra o chamado realismo), chega-me súbita percepção:
Só o olho (os sentidos) é capaz de chegar o mais perto de um conceito digno de ser chamado "realidade". Quando você abre a boca para falar, ainda que descreva ao vivo,já não é mais real. É palavra. É conceito.
Duas pessoas olhando, ao mesmo tempo, para a lua, independente de onde estejam, vêem um mesmo e único satélite. Mas, na cabeça deles, as imagens que derivam, as impressões que poderiam querer expressar, são tão distantes, tão dissimulantes... quanto eles próprios são, realmente, duas pessoas diferentes.
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A distância é tão boa quanto a proximidade para analisar um objeto. Mas uma análise a DISTÂNCIA é em tudo diferente, e com outros resultados, de uma realizada com a possibilidade do TOQUE ou da identificação mútua.
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O amor é tão bom quanto o ódio. Por vezes leva aos mesmos resultados. Mas seguem caminhos em tudo diferentes. Não se confundem de maneira alguma.
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A realidade é Um
"Falada, amada, odiada por outro Um... "
já não é mais realidade.
p.s.:
Somos todos personagens (traços estilizados) na mente dos outros
-
Imagine... o que é a multidão na cabeça do indivíduo?
& o que é Um, no meio da multidão?
Outro.
original de 06/10/2003
Achei no antigo blog: http://urfabio.blogger.com.br/2004_01_01_archive.html
Data: 10.1.04
Fábio R.
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vik muniz
3 de setembro de 2010
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