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22 de março de 2010
26 de outubro de 2008
Citação de Sandman


15 de janeiro de 2008
Ex-babá deixa o subúrbio para brilhar no Fashion Rio (reblogado)
Link original: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080115/not_imp109366,0.php
Reparem no último parágrafo.
texto de Roberta Pennafort

Bonita, altiva e articulada, Katy, aos 22 anos, não tem mesmo o que temer. Com 1,77 metro e 47 quilos, acaba de ser contratada pela agência 40 Graus. Agora, espera ser chamada para o São Paulo Fashion Week. "Se me ligarem, vou correndo!", diz. Em sua primeira empreitada num grande desfile, a moça, que só terminou o segundo grau e já trabalhou como babá, se transformou numa Cinderela negra, que brilhou sob a tenda do Fashion Rio.
Katy, que é filha de uma aderecista da escola de samba Vila Isabel, virou noites bordando e costurando para ajudar a preparar os looks vistos na passarela. Os modelos foram idealizados pelo estilista Beto Neves - da grife Complexo B, que também se apresentou no Fashion Rio -, e produzidos no núcleo de moda da Ação Comunitária do Brasil, que existe há quatro anos.
A Acomb, que estreou na feira de moda este ano com o patrocínio da Petrobrás e da Federação das Indústrias do Rio, é um desdobramento do trabalho da Ação Comunitária, criada há quatro décadas.
Os vestidos, blusas, saias, blazers e calças cheios de detalhes em miçangas e paetês de coco da Acomb foram confeccionados artesanalmente na sala de produção da organização, que fica num prédio na Cidade Alta. O bairro surgiu na década de 60, para abrigar moradores removidos da antiga Favela do Pinto (uma parte também foi para a Cidade de Deus, aquela, do filme). De lá também saíram cabeleireiros, maquiadores e o pessoal que cuidou da alimentação das modelos. A equipe passou por cursos profissionalizantes oferecidos pela ONG.
Além de Katy, também ajudaram a bordar e costurar as roupas outras três modelos do casting da Acomb e da comunidade da Cidade Alta: Katlyn Rose, de 17 anos (também contratada pela 40 Graus), Dayane Rocha, de 16, e Isabela Farias, de 19. Amigas, as meninas estão cheias de sonhos, mesmo que modestos. "Queria ter dinheiro para poder fazer uma compra do mês", diz Dayane.
No backstage, Katy ainda teve que escutar uma jornalista lhe perguntar como se sentia ali, sendo uma menina de favela. "Ela falou que na favela as garotas andavam malvestidas e descalças. Eu, hein! Não ando descalça nem em casa!", diz a modelo, de nariz para o alto e escarpin amarelo de verniz nos pés.
fonte: http://www.estadao.com.br
28 de novembro de 2007
meu novilho brasileiro que a natureza criou + livros do MEC
"Lá vem meu boi urrando,
subindo o vaquejador,
deu um urro na porteira,
meu vaqueiro se espantou,
o gado da fazenda
com isso se levantou.
Urrou, urrou, urrou, urrou
meu novilho brasileiro
que a natureza criou!"
Toada de Boi do Sotaque de Pindaré, do cantador Coxinho
Uma dica: É possível solicitar gratuitamente pela internet bibliografia de orientação do MEC. Ano passado pedi e recebi livros sobre inclusão (é preciso saber o título certinho e pedir no setor correto). Hoje pedi o livro indicado no evento "Roda de Conversa":
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
Fui lá no site do MEC fazer o pedido:
http://mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=351&Itemid=511
Roda de Conversa: Tramas da cor no CEU Pera Marmelo
Elisa, diretora pedagógica da CE Pirituba, apresentou o evento, reclamando do número reduzido de participantes, menos de 30, com certeza decorrência dos fechamentos burocráticos exigidos nesta época do ano. Assistimos belo show do grupo "A Quatro Vozes". Não tirei fotos pois esquecei de levar as pilhas! O grupo vale nossa atenção e em maio de 2008 estará lançando seu terceiro disco, no memorial da américa latina.

Depois ouvimos a professora Rosa Margarida de Carvalho Rocha, autora do livro Almanaque Pedagógico Afro-Brasileiro.
Ela falou sobre a Implantação da Lei 10.639 e o Cotidiano Escolar, inclusive dando dicas específicas para cada disciplina.
Complementando a fala da professora Rosa, tivemos o prazer de ouvir a professora Raquel de Oliveira, autora do livro "Tramas da Cor", que de certa forma torna real e presente o preconceito racial contando um caso real de racismo, com a aluna Jéssica, e também fornece esperança ao mostrar como este caso foi tratado e os resultados positivos possíveis.

A professora Rosana leu o primeiro capítulo deste livro e Raquel apresentou um resumo explicativo de suas partes. Emocionante e Fantástico. Ela terminou lembrando algumas grandes figuras negras brasileiras e mostrando dois poemas.
Alguns citados: Carolina Maria de Jesus (escritora), Antonieta de Barros, Luiza Mahin (líder malê), Cuti (poeta, ainda vivo), Solano Trindade, Rainha Nzinga, etc...
Em tempo, ambos os livros estão disponíveis nas Salas de Leitura das escolas municipais de São Paulo.
Aproveitem os poemas:
A PALAVRA NEGRO
Cuti
a palavra negro
tem sua história e segredo
veias do São Francisco
prantos do Amazonas
e um mistério Atlântico
a palavra negro
tem grito de estrelas ao longe
sons sob as retinas
de tambores que embalam as meninas
dos olhos
a palavra negro
tem chaga tem chega!
tem ondas fortessuaves nas praias do apego
nas praias do aconchego
a palavra negro
que muitos não gostam
tem gosto de sol que nasce
a palavra negro
tem sua história e segredo
o sagrado desejo dos doces vôos da vida
o trágico entrelaçado
e a mágica da alegria
a palavra negro
tem sua história e segredo
é o bálsamo para o medo
em chagas aberto no corpo de nosso país
a palavra negro
sumo deste solo
nos neurônios da raiz.
(Batuque de Tocaia)

Zumbi morreu na guerra
Eterno ele será
Rei justo e companheiro
Morreu pra libertar
Zumbi morreu na guerra
Eterno ele será
Se negro está lutando
Zumbi presente está
Herói cheio de glórias
Eterno ele será
À sombra da gameleira
A mais frondosa que há
Seus olhos hoje são lua,
Sol, estrelas a brilhar
Seus braços são troncos de árvores
Sua fala é vento é chuva
É trovão, é rio, é mar.
Solano Trindade (1908 – 1974), poeta da militância negra, pintor, teatrólogo, ator e folclorista. Iniciou junto com outros artistas, nos anos 60, na cidade de Embu, o núcleo cultural que contribuiu para o atual batismo de Embu das Artes.
No dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra , em 1695 (ainda no século XVII), o líder negro Zumbi foi assassinado no quilombo dos Palmares.
20 de novembro de 2007
Campanha Mês da Consciência Negra



Hoje vi os painéis na Praça da Sé, quando tive o prazer de ver Zezé Mota e Sandra de Sá no pauco. Viva Zumbi.

19 de novembro de 2007
Screenshot do mês de novembro de 2007
8 de novembro de 2007
Na Rota dos Orixás e Kiriku: mês da consciência negra
Já falei antes sobre o belo desenho KIRIKU E A FEITICEIRA.
Assisto de novo este desenho, e vejo o belo documentário "Na rota dos orixás" de Renato Barbieri. Veja mais sobre este filme em:
http://www.terra.com.br/cinema/drama/orixa.htm

Vídeo é o primeiro de uma série sobre as relações Brasil-África

veja as outras partes deste video no youtube
24 de fevereiro de 2007
Steve Biko

Assisto de madrugada pedaço do filme UM GRITO DE LIBERDADE, que conta a históra do ativista negro STEVE BIKO. A luta pelo respeito na África do Sul. Filmes como este poderiam e deveriam passar em horários mais acessíveis.
trailer - cry freeedom