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Gostei do Campus Party. Mentira, eu adorei! Já estou esperando pelo próximo. Este evento na América do Sul prova o poder financeiro do mundo virtual e, de certa forma, torna este mundo mais real. A participação do governo no evento e as oficinas para professores merece uma análise à parte. E por que? Parece que estar na internet e "lutar" pelo relacionamento virtual virou uma virtude. Nosso governo é um dos que mais usa a internet - curiosamente, toda a recente polêmica envolvendo os tais "cartões corporativos" só foi possível por causa do uso moderno que nosso governo (ao menos o federal) faz da internet.
E no entanto, apesar de 1000 ingresso terem sido oferecidos a professores de escolas públicas, sinto que não houve vontade nenhuma de garantir que estes professores participassem ativamente do evento; diria mais, não houve a divulgação adequada para conscientizar estes professores do quanto este evento foi importante. E foi importante. Foi um marco - vi na mídia alguns mais afoitos o comparando com o Woodstock e a Semana de 22. Talvez não seja exagero.
Podemos ver o Campus Party apenas como diversão. E foi divertidíssimo.
Em termos de formação dos técnicos diretamente envolvidos com internet é inegável o valor deste encontro, que deve render muito dinheiro para alguns e melhorias de serviços para outros.
Como espaço para encontro e formação de educadores fica devendo, não por culpa dos organzadores do evento, mas dos burocratas que, apesar de terem permitido que ele ocorresse não garantiram o verdadeiro acesso ao conhecimento - antiga demanda de todos os professores. É isso o que queremos para os nossos alunos, não é?
Veja fotos que tirei neste evento em:
http://www.flickr.com/photos/23736278@N07/sets/72157603918722552/
E leia relatório com algumas fotos e links indicados em:
http://ekalafabio.blogmestre.org/ekalafabio-no-campus-party-2008/
‘Campuseros’ fazem fila na entrada da Bienal antes da abertura dos portões. Foto: Paulo Liebert/AE
(para mais info clique na foto)
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