25 de fevereiro de 2006

Notícia preocupante sobre os jovens:

Notícia retirada de http://www.msn.com.br/financas/noticias/noticia7/

Pesquisa revela que 27% dos jovens brasileiros estão sem trabalhar nem estudar

20/02/2006 - 12h25
InfoMoney

SÃO PAULO - Mesmo após concluir os estudos, muitos jovens só encontram portas fechadas ao procurar um emprego. As empresas os consideram muito novos e sem experiência. Sem ter como prosseguir com os estudos, os adolescentes acabam ficando sem trabalhar e sem estudar.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e pelo instituto Pólis, com 8.000 jovens nas oito principais regiões metropolitanas do país (Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Distrito Federal), 27% dos brasileiros de 15 a 24 anos estão sem atividades profissionais ou educacionais.

Enquanto não estudam nem trabalham, muitos são pressionados pela família e recebem o rótulo de "vagabundos". No entanto, boa parte deles está procurando emprego ou vinculada a algum projeto social.

A maior parte desses jovens não está nessa situação porque quer. Alguns saíram da escola porque repetiram várias vezes e outros tentaram, sem sucesso, entrar numa universidade ou conseguir um emprego.

Reclamações do mercado de trabalho
O Ibase ainda revela que uma queixa comum desses adolescentes é sobre a restrição do mercado de trabalho, que exige experiência dos candidatos, sem permitir que eles se insiram pela primeira vez.

Muitos pesquisados ainda disseram sofrer preconceito por causa de sua aparência, cor da pele ou porque não usavam a roupa ou o cabelo da moda. Por causa do alto índice de desemprego, estes jovens têm muito medo de não conseguirem uma colocação.

A pesquisa ainda revela que o jovem urbano brasileiro tem entre suas principais reivindicações uma escola de melhor qualidade, melhor qualificação profissional e mais espaços de cultura e lazer, próximos ao seu local de moradia. Eles também pedem segurança e menos corrupção e mais comprometimento por parte dos governantes.



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