para justificar a aplicação imediata de cotas para negros, eis uma notícia que retirei do saite: http://www.reportersocial.com.br/noticias.asp?id=1189
e publiquei na comunidade Educação do Orkut.
01/06/2006 19:09h
Desigualdade racial faz do Brasil um país insustentável
Mantendo-se as desigualdades entre negros e brancos, o Brasil é insustentável. A idéia defendida pelo presidente do Instituto Brasileiro pela Diversidade (IBD), Hélio Santos, poderia tornar-se um dos motes principais de mais esta campanha do Instituto Ethos: a conscientização do empresariado para a questão racial.
Foi exatamente durante o lançamento do manual editado pelo Ethos, “O compromisso das empresas com a promoção da igualdade pacial”, que o presidente do IBD lembrou a abolição mal-planejada responsável pelo desemprego estrutural no país, justificando assim a tese da insustentabilidade do país caso se mantenham os níveis de desigualdade racial.
A ligação entre a conclusão de Santos e a nova bandeira do Ethos é, sob o ponto de vista econômico, óbvia: um país insustentável, que não cresce ou mesmo encolhe por conta da desigualdade, é um país onde empresas serão insustentáveis, não crescerão ou vão encolher.
Para Ricardo Young, presidente do Ethos, as empresas têm benefícios ainda mais diretos ao deflagrar ações pela igualdade racial. “Não há dúvida que as empresas que perseguem a diversidade tem mais capacidade de ajuste, de interação com a comunidade”, afirmou durante o evento. Apesar do comentário pragmático, Young defendeu que a motivação do empresariado não deve ser assim tão economicista. “As empresas têm de atuar na difusão desta idéia e na mudança do quadro cultural da exclusão, não só nas políticas de recursos humanos.”
Hélio Santos citou, ainda durante o lançamento do manual, “a exclusão renitente” da população negra que caracteriza as políticas de contratação das empresas. “Nenhuma empresa se nega a contratar um negro explicitamente, mas promovem três tipos de discriminação: ocupacional, salarial e por imagem”, explicou.
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