27 de setembro de 2006

Nós que aqui estamos...


A pedido de um colega professor puxei pelo e-mule o filme

Nós Que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos
de Marcelo Masagão (Brasil, 1999)


uma obra excelente. Realmente fora de padrão!
Veja uma boa resenha sobre este filme em:
http://www.geocities.com/contracampo/nosqueaquiestamos.html

Tilburi Táxi

Acho que já publiquei este texto no blog (se não neste, no anterior), mas fiquei com vontade de divulga-lo novamente:

VÁ DE TÁXI

(a partir de "tilburi de praça" - de Raul Pompéia)

Há corações fechados que são como portas de que se perde a chave.
ninguém lhes entra, sem que o milagre da sorte ensine como. então, é a imensa ventura.


Há corações de uma só porta, como as casas seguras, onde a gente entra, sem custo, instala-se, faz família dentro e aí chega a netos tranquilamente.


Há corações de duas portas, que dão entrada a um afeto
pela frente, diante da sociedade, e a outro afeto pelos fundos, escondido. o segredo destes amores de acordo é possível, mas, às vezes, mesmo em segredo eles são felizes.


Há corações hotéis, onde todo mundo entra, escandalosamente, quase simultaneamente, pagando à parte seu cômodo, sem grande intriga, nem ciúmes.

há corações favelas, que é um horror...


Mas há uma espécie curiosa de coração, um produto das sociedades desenvolvidas que vivemos, para a qual lhes chamo a atenção - é o coração volante, o coração rolante ("pedras que rolam não criam limo"), que aceita amor, mas que não fixa, daqui para ali, a tanto por hora, a tanto por mês, o coração TÁXI, que aceita o passageiro em qualquer canto, que dobra esquina, que corre, que pára, que vem, que desaparece, que passa pela gente às vezes, juntinho, sem que se possa ver quem vai dentro...


Raul Pompéia (1863-1895) é um dos maiores escritores do brasil. raramente é lembrado, se bem que muitos conhece seu romance O ATENEU (1888), obra prima sobre a escola e a sociedade de sua época, pioneira no trato do homessexualismo e do complexo de édipo. li o livro "Literatura Comentada", com seleção e notas de mário curvello (abril, 1981) e destaquei um trecho do conto Tílburi de Praça, publicado por afrânio coutinho in Antologia Brasileira de Literatura. adaptei o trecho do texto para nossa época. que me perdoem os puristas. viva Raul Pompéia!


26 de setembro de 2006

PROPOSTA DE PESQUISA INTERDISCIPLINAR


Para Estudantes de ciclo II, 8ª's séries, com dificuldades de frequência ou conceito


A- Espaço

1- Desenhar mapa da região metropolitana de São Paulo, destacando o nosso bairro.


2- Levantamento da população residente no bairro.


3- Relação de nomes das principais ruas do bairro.


4- Relação de indústrias localizadas no bairro.


5- Tipos de transporte utilizados no bairro.


B- Ambiente

6- Histórico do Lixão do bairro de Perus.


7- Aspectos positivos e negativos do lixão de Perus.


C- Imigração

8- Entrevistar 10 pessoas que vieram de outros estados para morarem no nosso bairro. Elaborar roteiro de perguntas com no mínimo 10 questões. Pesquisar motivos da mudança. Transcrever as perguntas e as respostas.


Redação

9- Transforme uma das entrevistas em uma Narrativa ficcional, contando com suas palavras a história do imigrante, como se fosse uma reportagem de revista. Desenvolva um narrador (eu poético) e conte relate interessantes.


D- Estatística

10- Fazer pesquisa estatística com no mínimo 120 famílias. Perguntar o tipo de trabalho que a população de Perus exerce (formal, informal, profissão, adequação da renda), quantas pessoas trabalham na residência, idade dos trabalhadores, escolaridade, se é ou não casado e se tem filhos.


11- Construir uma tabela de distribuição de frequências com os dados da pesquisa.


12-Construir um dos gráficos estudados na aula de matemática que retrate a realidade da pesquisa.


E- História do Bairro

13- Pesquisar a história da Fábrica de Cimento de Perus.

  • Os primeiros compradores.

  • O número aproximado de funcionários.

  • Origem e crescimento do bairro.


F- Saúde

14- Pesquisar doenças provocadas pela fábrica de cimento na época em que estava ativa e quais doenças são hoje provocadas direta ou indiretamente pelo Lixão de Perus (como verminoses ou problemas respiratórios).


G- Mídia

15- Citar os nomes de empresas, lojas ou placas de propagandas usadas em Perus que usam a língua inglesa.

Redação

16- Escreva uma redação argumentativa comentando esse levantamento. Na sua opinião, porque ocorre este uso da língua inglesa por pessoas que nem sempre falam inglês?


H- Expressão Artística

17- Criar para seu trabalho uma capa artística que caracterize sua pesquisa. Tente transformá-lo num livro.


ATENÇÃO: Este trabalho não é uma prova ou questionário. Trata-se de uma pesquisa que deve ser feita com seriedade e capricho. Tente fazer um texto coeso e coerente, com começo, meio e fim. Você não precisa seguir a ordem sugerida nesta proposta. Se quiser, use ilustrações. O trabalho deve ser apresentado em letra cursiva e individualmente. Lembre-se que você pode contar com a Internet, com os livros da Biblioteca e da Sala de Leitura da sua escola, além de poder visitar o Sindicato de Trabalhadores da Fábrica de Cimento de Perus, que ainda está ativo.

Kiriku e as Bestas Selvagens

Continuação de Kiriku e a Feiticeira
Eu assisti a versão em espanhol (puxei pelo emule). Acho que ainda não há nem dublagem nem legenda em português. O legal é que o Kiriku aparece do jeito que realmente é: pequenino e esperto. O título original é:
Kirikou et les bêtes sauvages (2005), 74 min.Link

vejam o saite oficial: http://www.kirikou-lefilm.com/kirikou.htm

Sinopsis (em espanhol):
El abuelo (avô) de Kirikou, sentado en su gruta azul, explica: "La historia de Kirikou y la hechicera fue muy corta. No tuvimos el tiempo de contarles todo lo que logró este pequeño niño. Realmente logró bellas y buenas acciones, que no podemos olvidar. Es por eso que se las cuento."
Entonces nos cuenta como la inteligencia de Kirikou lo llevó a ser jardinero, detective, artesano de barro, mercader, viajero y medico, siempre será el más pequeño y más valiente de los héroes.

corredora Loretta Claiborne

Estou assistindo de madrugada mais um filme sobre inclusão que mostra a superação de deficiências: "A História de Loretta Claiborne"


"
Poucos de nós ouvimos falar de Loretta Claiborne.

Trata-se de uma jovem negra norte-americana - hoje famosa internacionalmente - que nasceu com problemas mentais, visuais, físicos e sociais.

Nada a interessava, a não ser correr. Resolvidos partes de seus problemas, com grande esforço pessoal e incentivo contínuo de uma assistente social da equipe de educação que atendia famílias pobres, superou suas dificuldades e inscreveu-se numa organização chamada Special Olympics.

Lutou muito para chegar a disputar corridas em nível nacional.

Sua história é notável e está retratada no filme "A História de Loretta Claiborne", dirigido por Lee Grant e estrelado por Kimberley Elise, no papel de Loretta e por Camryn Manheim, como assistente social."
http://www.crfaster.com.br/esportes.htm

22 de setembro de 2006

Politica e grêmio

Participei dos debates para a eleição do novo grêmio estudantil na escola onde trabalho. Apresentei uma sequência de slides e sugeri a música de abertura: Paciência, de Lenine (que ouvi pela primeira vez durante uma reunião de polo da prefeitura organizada pelo Instituto Paulo Freire):
Veja a apresentação ppt em:
http://ekalafabio.multiply.com/video/item/4?event=3&evar3=video

Paciência

ouça a música clicando aqui.

Composição: Lenine e Dudu Falcão

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não...a vida nãopara)

19 de setembro de 2006

Notícias de jornal : Educação de novo...

Notícias de jornal que chamaram minha atenção. Por sorte também recebi via e-mail! Reproduzo aqui:


JORNAL DA TARDE – 18/09/2006
Quando é que ‘iPod’?

Escolas criam regras específicas para o uso de aparatos digitais, que só são liberados no recreio

LOLA FELIX

Apesar de leves e discretos, aparelhos como o iPod e o telefone celular são considerados bagagem demais pelos professores e diretores de colégios. Quando eles estão ligados, dentro da sala de aula, eles se tornam objeto de desejo (de matar) do professor. Algumas escolas mais antenadas com os tempos modernos procuram falar sobre o assunto no horário de aula. O Colégio Lourenço Castanho, na Vila Nova Conceição, criou um conjunto de regras sobre todas as parafernálias eletrônicas, incluindo msn e orkut. O iPod é usado por 90% dos alunos do colégio, que podem ouvi-lo durante os intervalos. Alguns, inicialmente, ligavam o aparelho durante as aulas.
“O jovem vive com base no controle remoto. Ele consegue desligar tudo com rapidez. O iPod é uma maneira de ‘desligar’ o professor”, diz a coordenadora pedagógica do Lourenço Castanho, Rosemary Jimenez. Segundo pedagoga, ligar o aparelho na aula é também uma forma de transgredir regras sociais.
Sofia Olival, da 7ª e Gabriela Forjaz, da 8ª, tiveram sorte ao usarem o aparelho durante as aulas sem serem pegas em flagrante. Mas quem é pego ouvindo música durante a aula recebe advertência. A função, segundo Rosemary, é educar e não punir o aluno. “É importante educar o aluno para esta questão do público e do privado. A sala de aula é um ambiente público, ele não pode achar que tem mais privilégios do que o colega ao lado”, explica Rosemary. Fora da sala de aula, celular e iPod são liberados, mas educadores ainda vêem pontos negativos nisso. Usados de maneira isolada, os recursos de comunicação podem distanciar ainda mais os adolescentes uns dos outros. “Nesta fase delicada da vida, a convivência é natural e necessária ao desenvolvimento”, diz a coordenadora.
O colégio usa suas aulas de orientação educacional para discutir com os alunos o uso dos aparelhos nos momentos de convivência social. Alguns alunos, como Sofia, Gabriela, sua amiga Marjorie Samaha, da 7ª série, Carolina Guimarães, da 6ª e Felipe Moccia, da 8ª, dividem os fones com os amigos, o que diminui um pouco o isolamento social. Outros discutem músicas e bandas com os colegas.
No entanto, em alguns casos, o aluno pode estar querendo deixar aqueles fones de lado e se juntar à turma. “Se ele fica sozinho todos os intervalos, não se envolve em trabalhos, pode ser que os laços sociais estejam fracos”, diz Rosemary. Neste caso, o coordenadores entra em contato com a família. “Em muitos casos, pode ser apenas uma tristeza, mas em outros, pode indicar problemas na dinâmica familiar.”

JORNAL DA TARDE – 18/09/2006
Cara a cara

Com Rosemary Jimenez, psicopedagoga

Todos estes recursos de comunicação mais ajudam ou atrapalham a vida dos educadores?

Não há uma resposta específica para esta pergunta, depende da maneira como eles são usados. É impossível pensar na educação sem o computador. A internet faz parte do universo escolar. Por outro lado, o uso exagerado do iPod, por exemplo, pode levar o aluno ao isolamento social. E a educação perde sua chance de ocupar um importante lugar na sociedade.

Como vocês controlam o uso destes aparelhos?

Com regras e através das aulas de orientação educacional. Nelas, questionamos aos alunos o porquê do uso do iPod em um momento social. Ele pode estar se sentindo isolado, por exemplo.

Qual a intenção quando se passa uma advertência ao aluno pelo uso inadequado do celular?

Educá-lo para a convivência pública. Os outros alunos também gostariam de conversar com os pais dentro da sala de aula, por que só ele atende o celular? Ele precisa entender que não é o mais importante.

Qual o problema no uso de sites e programas como o orkut e o MSN?

Eles são bons para o aluno mais tímido, que se sente à vontade para conversar com outras pessoas. No entanto, o aluno precisa compreender o que significa ética. A tela do computador pode ser um esconderijo para pessoas que pretendem falar o que querem sem medir conseqüências. Sem contar o isolamento que ele pode ocasionar.

JORNAL DA TARDE – 18/09/2006
Estou pagando!

Içami Tiba

No interiorzão do Mato Grosso, soube que há aluninhos que já não obedecem os professores e 'mandam' neles terminando tudo dizendo estas últimas palavras: 'Estou pagando!' Mas isso ocorre em todo o Brasil, mesmo em São Paulo...
Nesta
frase existe um preconceito de superioridade, uma exigência e uma imensa falta de educação, de preparo para a vida. Hoje vou falar somente do preconceito da superioridade. Em qualquer lugar do mundo sempre vamos encontrar pessoas no mesmo nível, acima ou abaixo de nós. Depende do critério escolhido. O mais forte (rico, culto, famoso, etc) não pode se considerar superior ao mais fraco. Merece nossa admiração pelo seu desenvolvimento. Nada é de graça. Ao mais fraco, vamos ajudá-lo e ao igual vamos nos associar. São três os verbos do bem: admirar, ajudar e associar. Um aluninho não pode se sentir superior ao professor porque é mais rico do que ele. O pai dele é o rico, não ele. Ele já está demonstrando a tirania do poder. Se nada mudar, que tipo de cidadão será ele? O professor, em classe, está acima do aluninho, mas não lhe é superior. O aluninho está no nível abaixo que ele e nem por isso é inferior. Um existe em função do outro. Não existe aluno sem professor e vice versa. Assim como não existe rico se não houver pobre e vice-versa. O aluno vai para a escola porque precisa do professor. É neste critério que ambos tem de ser avaliados, e não deslocando para a área financeira. O grande problema é este deslocamento de critérios para usar o poder em benefício próprio. Um milionário morrendo afogado pode ser salvo por um bombeiro que é pobre. De nada adianta a riqueza toda no meio do afogamento?

18 de setembro de 2006

Inclusão virou tema

Antes tarde do que nunca. É raro que eu compre revistas em banca. Comprei a Época desta semana só por causa da capa - que aproveita o tema da novela: síndrome de down.

Veja um video da novela, mostrando a revolta a personagem Helena contra a discriminação sofrida por sua filha:

17 de setembro de 2006

BIG LINUX


Instalei outro Linux em meu PC. Por dica que li na comunidade Linux Brasil do orkut instalei o Big Linux 3 RC3. Gostei muito! Funciona tudo, inclusive minha partição Windows. Só a imagem parece um pouco instável, mas acho que isso pode ser resolvido com a configuração adequada. Leia mais sobre este novo sistema em:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3127696
Eu uso BIG LINUX, comunidade que já conta com 75 membros.

http://www.biglinux.com.br/forum/
Foi onde consegui o sistema. Tem outros programas e uma série de dicas.

Vivo o uso livre e a colaboração!

Libras

Passei o alfabeto de libras para meus alunos de 5ª série, para falarmos sobre Funções da Linguagem e tipos de comunicação. Achei uma boa idéia.

Veja em: www.cdb.br/prof/arquivos/19771_20060224070220.jpg

13 de setembro de 2006

Maiakovski e Jakobson

Sem forma revolucionária não há arte revolucionária

Dois nomes que precisam ser estudados.

O poeta Maiakovski
E seu amigo o linguista Roman Jakobson (este vou tentar apresentar hoje a meus alunos), base de todos os estudos sobre comunicação e análise poética.

--- em tempo, vale lembrar também do mestre Haroldo de Campos

11 de setembro de 2006

Luto contra a violência

Estavam todos tristes na escola hoje. Durante o feriado prolongado arrombaram a escola, que não possui vigia todas as noites, e roubaram as poucas CPUs que funcinavam na Sala de Informática. Lamentável tirar de quem já tem tão pouco. E agora? Até que o governo providencia novo equipamento (sera?) o que vamos fazer para garantir a tão propagada "inclusão digital"?

Inclusão: rascunho de pesquisa

Livros que a professora Maria Lúcia da sala SAI, especializada em deficiência mental, me emprestou:

BEYER, Hugo Otto. Inclusão e Avaliação na Escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre, Editora Meditação, 2005.

KIRK, Samuel A./GALLAGHER, James J.. Educação da Criança Excepcional. (original americano de 1962). São Paulo, Martins Fontes, 2ª edição, 1991.

MACEDO, Lino de. Ensaios Pedagógicos: Como construir uma escola para todos?. Porto Alegre, Artmed, 2005.

Revista Inclusão, ano 1, nº 1, outubro 2005. SEE/Mec. (faça download no link ao lado)


Sobre a Revista Inclusão

Copio o relato das páginas 53/54, da professora Débora Araújo Seabra de Moura, com síndrome de down.(ver no final deste rascunho)

“Os alunos com necessidades especiais não requerem integração. Requerem educação.” - Heyarty & Pocklington citado por Drª Pilar Armay Sánchez.

No artigo “A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI” Ela destaca os princípios da Inclusão:

– cooperação / solidariedade
– comunidade
– valoração das diferenças (contra os preconceitos)
– melhora para todos
– pesquisa reflexiva (aprendizado ativo e promotor da autonomia)


Destaco artigo recomendado por Maria Lúcia na página 40: A Educação Inclusiva: Será que sou a favor ou contra uma escola de qualidade para todos??? , de Windys B. Ferreira (SEESP/ME, Unesco, Banco Mundial).

Propões derrubar barreiras de acesso: -
– no espaço
– à escolarização
– ao currículo

Não tenham descrença. Tenham vontade! Se você não puder sozinho, poderemos juntos! (pensoa ao ler seu texto)

Tópicos da Escola Inclusiva para todos:

– melhorar gestão – que deve ser participativa / democrática.
– Investir na formação contínua de educadores
– relacionar aprendizagem e diversidade

Definição de Windzys, na página 43:
“Escolas Inclusivas são escolas que devem levar em conta TODAS as crianças e suas necessidades educacionais, pessoais, emocionais, familiares, etc. Uma escola inclusiva deve ser humanística, no sentido de assumir a formação integral da criança e do jovem como sua finalidade primeira e última (...) lutar pelo direito de todos aqueles que vivem em situações de risco, como resultado de uma sociedade injusta e desigual que privilegia os que têm em detrimento daqueles que nada possuem.”

Em oposição, ela mesma observa que: “A escola que conhecemos quer sim controlar o estudante, amordaça-lo e silencia-lo.”

Observo: Esta não é uma vontade do indivíduo professor, mas uma exigência de um sistema que parece feito só para ocupar uma massa de jovens.

Saite sugerido:
www.unesco.org/education/educprog/sne

Windys também cita o “Index para a Inclusão”, consultado em: www.inclusion.uwe.ac.uk
que estabelece a urgência de promover:

“processo que aumente a participação de estudantes [nas atividades e vida escolar] e reduza sua exclusão da cultura, do currículo e das comunidades das escolas locais.”

“é responsabilidade da escola e dos professores criar formas alternativas de ensino e aprendizagem mais efetivas para todos.”
> Metodologia que garanta que aluno se sinta motivado para ir para a escola.


Beyer (2005) faz levantamento histórico sobre o processo de inclusão. Cita Thomas Kuhn e seu conceito de paradigma que deve ser constantemente contestado e reformulado.
Segundo ele a educação de crianças com necessidades especiais passou / passa por mudanças de enfoque que vão do pensamento médico ao resgate pedagógico.

O princípio do conceito de resgate pedagógico é localizado no século XIX caso do menino-lobo de Aveyron (França) tratado por Jean-Marc Itard. O menino foi descrito por alguns como potencialmente autista, mas o mais provável é que tenha se fechado à comunicação por falta de contato humano na infância. Apesar de ter falhado em ensinar o menino a falar, as pesquisas de Itard foram aproveitadas por seu aluno Edward Seguin no desenvolvimento de metodologias para atender crianças e adultos julgados retardados.

Além destes, Beyer cita outros paradigmas, inclusive o sociológico: “A deficiência não é um determinado estado médico e também não é um produto obrigatório das instituições, mas muito mais um processo de atribuição de expectativas sociais. Ela está ligada às normas, preconceitos e valores presentes na interação entre os que definem e os que são definidos e é linguística e simbolicamente mediada. O deficiente desvia-se das normas da sociedade, porque ele é o outro “outro de uma forma não desejável” (Goffman)... “.... citando Bleidick, 1981.

Princípios destacados por Beyer para a inclusão:
– Individualização do ensino (alvo, didática e avaliação particularizados).
– Bidocência – no mínimo dois professores. Maior investimento financeiro.
– Comunalidade – educação de alunos com necessidades especiais em salas comuns.
– Necessidade - todos os alunos recebam educação adequada às suas necessidades;
– Proximidade – facilitar acesso na própria comunidade onde reside o alunos. Levar até lá especialistas para auxiliar no atendimento.
– Adaptação – ações necessárias para garantir que alunos com necessidades especiais frequentem as escolas regulares.


Beyer explica abordagem vygotskiana da inclusão:
página 107:
Vygostski (1997) afirma que “se é praticamente inútil lutar contra o defeito e suas consequências diretas, é, ao contrário, legítima, frutífera e promissora a luta contra as dificuldades na atividade coletiva.” (...) Em relação à criança com deficiência mental, ele observa que uma ação danosa é aquela em que ela é inserida em grupos homogêneos, como é comum de ocorrer em classes e escolas especiais. Ela é privada da possibilidade de beneficiar-se das competências cognitivas de outras crianças, que poderiam desempenhar o papel de mediadoras junto às suas zonas de desenvolvimento.

Página 104: A abordagem vygotskiana anuncia, contrariamente às práticas frequentemente desenvolvidas na educação especial, isto é, voltadas para compensações terapêuticas e reforços primários de comportamento, que as melhores possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem das crianças com especiais encontram-se justamente na esfera onde menos se acredita que estas possam crescer, ou seja, nas funções mentais superiores. A “história didática” da educação especial ilustra isto muito bem: as escolas especiais sempre primaram por desenvolver práticas baseadas em recursos concretos ou manuais, acreditando na debilidade dos alunos em representar abstratamente.


Beyer também destaca a abordagem de Reuven Feuerstein, discípulo de Piaget, mas que adota um conceito de “mediação” muito semelhante a Vygotski. Segundo ele, deficiências de aprendizado podem surgir da privação cultural (falta de contato com mediadores: “resultado de uma falha da parte de um grupo em transmitir ou mediar sua cultura à nova geração”). Para tentar superar esta deficiência inventou a PEI = programa de enriquecimento instrumental.

Página 116
Para ele, os distúrbios biológicos ou orgânicos têm suas consequências agravadas, com o possível acréscimo de desvantagens psicossocias decorrentes de situações de isolamento social. (...) Porém, nem todas as pessoas com deficiência orgânica a experimentam privação social. Pode ocorrer a situação inversa, ou seja, mesmo com a disfunção orgãnica, a dinãmica social (família, escola, comunidade, etc.) propicia compensações psicossociais. Para Vygotski, e para Feuerstein também, isto é de fundamental importância.

Kirk e Gallagher (1991), traz conceitos já ultrapassados, mas é um livro muito completo.

Ainda separa crianças com deficiência mental em categorias que definem se ela estará numa escola normal ou numa escola especial: Deficintes mentais educáveis, Deficientes Mentais Treináveis e Deficientes Mentais Graves e Profundos.

Na página 124 traz uma tabela classificatória resumida: Níveis de deficiência mental
(omito aqui a tabela)

Causas da deficiência mental:

Os autores perguntam: “O cérebro humano é capaz de entender o cérebro humano?”

Alguns agentes causadores de deficiência mental:
– infecção e intoxicação
– trauma ou agente físico
– metabolismo ou nutrição
– doença cerebral grave
– influência pré-natal desconhecida
– anormalidade cromossômica
– distúrbios de gestação
– retardo decorrente de distúrbio psiquiátrico
– influências ambientais

Entre os distúrbios genéticos os autores destacam a Síndrome de Down.

Copio da página 129:
Uma das condições mais comuns e facilmente reconhecíveis é a Síndrome de Down. Esta condição, chamada anteriormente de mongolismo, devido a uma semelhança superficial com a raça oriental, foi uma das primeiras a ser associada às anormalidades genéticas (Lejeune, Gautier e Turpin, 1959). As pessoas nesta condição têm 47 cromossomos ao invés dos 46 normais (...) Tal condição leva à deficiência mental moderada ou leve, acrescida de vários problemas de audição, formação do esqueleto e de coração. A presença da síndrome de Down é também relacionada à idade da mãe, mais de 50 por cento das crianças com síndrome de Down nasceram de mães com mais de 35 anos (...) Não se deve concluir, contudo, que a causa exclusiva do cromossomo extra é a mãe. O pai contribui com o cromossomo extra em 20 a 25 por cento dos casos.

Os autores observam que hoje é possível diagnosticar a síndrome de Down antes do nascimento, o que gera um problema moral em se interromper ou continuar com a gravidez.





QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA:

PRIMEIRO NOME: IDADE:
FORMAÇÃO:
SÉRIE:

1- Quais estudantes com necessidades especiais você está atendendo atualmente?

2- Quando e como ele chegou para seu atendimento em sala de aula?

3- Quais dúvidas e pensamentos primeiro lhe ocorreram ao receber este(s) alunos?.

4- Que tipo de apoio você recebeu?

5- Você acha que este(s) estudantes especiais progrediram com seu auxílio?

6- Que sugestões de abordagens e atividades você dá para um educador que fosse começar agora a atender estudantes com as mesmas deficiências dos seus alunos?

7- Você acha que a escola pública comum pode incluir a todos sem exceção?

8- O que a escola precisa para ser inclusiva para todos os estudantes sem exceção?

veja uma bela imagem da BBC portuguesa.

Inclusão: depoimento da professora Débora

Fonte: Revista Inclusão, ano 1, nº 1, outubro 2005. SEE/Mec.

Minha vida escolar
Débora Araújo Seabra de Moura
Professora da Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte
E-mall: seabrademoura@uol.com.br

1. Na infância

Sempre estudei em escola regular. Quando fui para a primeira escola eu tinha somente 2 anos e meio e não me lembro de nada. Passei somente seis meses porque nasceu uma escola que meus pais se encantaram: a Casa Escola!
Eu, Marcelo e Olívia. que também têm Síndrome de Down, estudamos na Casa Escola por muitos anos. Aprendemos muitas coisas e fizemos amizades. Estudar na Casa Escola foi ótimo.Foi bom ter amigos como os colegas de lá porque entenderam a inclusão na escola e na vida. Porque as professoras sabiam isso porque não eram precon-ceituosas. E ensinaram às crianças. E eles aceitaram nós três para fazermos o jardim e alfabetização e até a quarta série. Foi muito bom para mim aprender mais coisas com os colegas e com as professoras.A gente discutia tudo. Até a síndrome de Down. Algumas professoras são muito queridas e continuam sendo até hoje. E alguns colegas também. São meus amigos de infância. Foi importante para mim conhecer essas pessoas. Até hoje, às vezes nos encontramos para sair para vários cantos.

2. Na adolescência

Quando nós saímos da Casa Escola a nossa Associação Síndrome de Down fez um trabalho de consci-entização no Colégio Imaculada Conceição - CIC, que é um colégio de freiras onde já estudavam pessoas com outras deficiências e foi muito, muito legal. Nós,da Casa Escola fizemos palestras para os meninos que iam ser nossos colegas. Cláudia Werneck lançou livros lá: "Meu Amigo Down em Casa, na Rua e na Escola" Nossos professores da Casa Escola fizeram palestras para os professores do CIC e no outro ano fomos para lá pois queríamos ir para a 5a série. Mas primeiro repetimos a 4a série. Era uma escola muito maior. Nós ficamos cinco anos, até a 8a serie e fizemos muitas amizades. Eu até tinha os dois paqueras, gatinhes da escola. Meus 15 anos foi nesse tempo e me lembro muito. Não me esqueço mais. Nós fizemos inclusão. Muita coisa aconteceu.
Lá no CIC também fiz o estágio na pré-escola com as crianças e uma professora, eu como auxiliar da pro­fessora. As crianças gostavam de mim e foram legais comigo. Até me chamavam professora Débora e eu adorei ouvir isso das palavras de cada um deles e me emocionei várias vezes.

3. Buscando o futuro...

Como gostei de trabalhar com crianças resolvi fazer o curso de magistério. Bem, eu comecei a fazer esse curso na Escola Estadual Luís António e no começo foi diíícíl porque não eram todas as pessoas que compreendiam a inclusão. Precisei até fazer uma carta para os professores dizendo isso no fim do primeiro ano. Tive muitas dificuldades com professores e com algumas colegas.Tinha gente preconceituosa e gente que tentou me explorar.Foi difícil. Mas em 2003, na 3a série, tudo começou a mudar e foi muito bom para mim com meus colegas da sala. Nesse ano, eu fiz o pré-esta-gio no NEI - Núcleo Educacional Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Depois, em 2004 fiz o estágio final na Escola Municipal Emília Ramos. Gostei muito desses trabalhos e aprendi com as crianças e professoras que foram legais comigo. Sempre me dou bem com as crianças e adorei trabalhar junto com professoras e as outras estagiárias aprendendo como fazer com os meus alunos na sala de aula.
Em 2004 terminei o curso e me formei. Foi uma luta muito grande, mas consegui.
Depois consegui fazer um estágio na Creche área de Saúde na UNICAMR em Campinas, São Paulo. Eu fui convidada pela Professora Maria Teresa Mantoan e outra pessoa, a professora Magali Amais, que foram maravilhosas comigo. Esse estágio durou de 14 a 18 de fevereiro daquele ano e eu adorei porque aproveitei muito e aprendi mais coisas sobre como trabalhar com alunos pequenos.
Sonho trabalhar com meus alunos na sala de aula. Como auxiliar de professora.
Tenho feito outras atividades como recepcionista de eventos no Programa Ação Dignidade, da nossa Associação e em lojas, nas férias-. Também já desfilei três vezes. Mas gosto mesmo é de trabalhar com crianças Quero fazer esse trabalho o resto da minha vida.
Mas sei que não vai ser fácil. Meus pais me explicam isso.Tem muito problema para a gente trabalhar. Estamos procurando um jeito de resolver isto. E tenho certeza que vai dar certo.

INCLUSÃO - Revista da Educação Especial • Out/2005

10 de setembro de 2006

VCD

Montei um VCD para um colega professor. Nele coloquei os seguintes arquivos:

1- O-ZONE Dragostea din tei
2- LATINO Festa no apê (clipe feito por um fã: Frazão)
3- O-ZONE versão Lego
4- DAVID BOWIE starman - 1972
5- NENHUM DE NÓS astronauta de mármore (acústico II)
6- BEYONCE & JAY Z - Déjà Vu
7- idem - deja vu live
8- LED ZEPPELIN dazed and confused
9- DRESDEN DOLLS girl anachronism
10- WANESSA CAMARGO - não resisto a nós dois
11- ZÉ RAMALHO - caminhando (do Vandré)
12- A MÍDIA QUE VOS FALA (resumo de "além do cidadão kane")
13- ORIXÁS
14- MARCELO TAS fora do ar (quadro censurado pela Globo)
15- SOBREVIVÊNCIAS curta que passou na TV Camara
----------- set. 2006

todos coletados pela Net.

8 de setembro de 2006

Kiriku





Fontes: http://www.contracampo.com.br/criticas/kiriku.htm


http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/kiriku/kiriku-e-feiticeira.asp

e e-mule

A fita VHS eu peguei emprestada com a vice-diretora da escola onde trabalho. A dica para assistir este filme vi no episódio 1 do programa "Nota 10" do projeto "A Cor da Cultura". veja em:

http://www.acordacultura.org.br/

Kiriku e a Feiticeira, filme de Michel Ocelot


Título original: Kirikou et la Sorcière, França, 1998 – 71 minutos


Sinopse


Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.


Résumé – Resumo do filme Kiriku


"Mãe, quero nascer". Esta pequena voz de Kirikou no ventre da sua mãe mergulha-nos desde o começo do filme no mundo subjugado de uma aldeia da África sobre a qual a bruxa Karaba lançou um terrível destino. Kiriku, minúsculo ser ao carácter afirmado, descobre a partir do seu nascimento que a bruxa mergulhou a sua aldeia na desolação. Drenou a fonte, devorava todos os homens que queriem combater-la e exige das mulheres que lhe entregam suas jóias. Todas as riquezas (água, força física, ouro da aldeia) desapareceram e os únicos homens restantes são um velho marabou pouco digno de confiança e o tio de Kiriku. Este último está a caminho para combater Karaba, combate normalmente perdido de adiantamento. mas a inteligência de Kiriku vai permitir salvar o tio. A bruxa muito nervosa envia seus Fetiches (que parecem robôs sem vida) muito potentes atacar a aldeia. Põem fogo nas casas porque uma das mulheres tentou esconder uma das suas jóias.


"Pode-se viver sem ouro, não se pode viver sem água, a nossa aldeia morrerá".


O conjunto da comunidade desconfia deste pequeno ser diferente, mesmo tendo salvo o seu tio. As outras crianças não querem brincar com ele e zombam das advertências de Kiriku. Todas as crianças entram num esplêndido barco (enviado por Karaba para capturar-las). Kiriku as salva vazando o barco.


As crianças pela primeira vez reconhecem o talento de Kiriku numa cançãp: "Kirikou não é grande, mas é vistoso, Kirikou é pequeno, mas pode muito". Mas esquecem-o bem rapidamente e encontram-se uma segunda vez confrontados ao perigo de uma árvore mágica que quer encarcerar-o, mas "Kiriku libera-nos, apesar da bruxa".


Kirikou quer descobrir o segredo da bruxa Karaba e saber porque é tão malvada. Tem êxito a fazer reaparecer a fonte que alimenta a aldeia, mas por pouco não morre afogado.


A desconfiança das mulheres: "é realmente pequeno" – então como pode ser um herói?


Vencido o desafio da fonte, o canto de reconhecimento: "Kiriku não é grande, mas é vistoso, Kiriku é pequeno, mas é o meu amigo, Kiriku o valente, é melhor que nós, Kirikou não é grande, mas é o nosso amigo",


Canto retomado pelo velho marabou.


Quando acorda (ou ressuscita) Kiriku dá um grito de vitória: ."ganhei" e por toda vila há festa e canto: "Kiriku é pequeno, mas muito pode, Kiriku libera-nos apesar da bruxa, Kirikou não é grande, mas é um gigante".


Karaba está furiosa. Kiriku conversa com a sua mãe e decide ir ao encontro do sábio de outro lado da montanha. Este sábio é o seu avô, mas Kiriku deve desenvolver muitos estratagemas para escapar à perseguição dos Fetiches – Um dos fetiches enxerga tudo muito longe e fica no alto da casa da feiticeira Karaba como sentinela. Kiriku escava um túnel, encontra um gambá agressivo. Os esquilos vão ajuda-lo a encontrar a saída do mundo subterrãneo. Por fim chegado de outro lado da montanha, luta contra um javali, consegue domá-lo e encontra a entrada do grande Formigueiro, onde é recebido por um bando de tucanos que batem seus bicos e cantam seu nome. Interroga o seu avô. Os mistérios de Karaba são-lhe revelados e Kiriko vai agora poder enfrentar Karaba, liberartando-a do seu mal graças à sua força e à sua coragem. O regresso à aldeia não é aquele que esperava-se, Kiriku enfrenta a última prova e triunfo.


Présentation des chansons – Apresentação das canções do filme Kiriku


As canções desempenham um papel muito importante no filme. Repetem-se, mas evoluem com as proezas de Kiriku (episódio o do barco, a árvore, a fonte, fim).


A - Episódio do barco


Kiriku não é grande mas é valente, mas é valente (crianças)


Kiriku é pequeno mas pode muito (uma criança)

Kiriku é pequeno mas pode muito (todas as crianças/mulher magra)


[ fora de canção: "Kirikou é sábio, segue os seus conselhos para não ser comido pela bruxa" (a mulher)


B - Episódio da árvore


Kiriku não é grande mas é valente, mas é valente (crianças)

Kiriku libera-nos, apesar da bruxa (uma criança)

Kiriku libera-nos apesar da bruxa, apesar da bruxa (crianças/gorda mulher)


C - Episódio da fonte -


Parte 1: Kiriku morto


Kiriku não é grande mas é valente, mas é valente (a mãe)

Kiriku é pequeno mas é o meu amigo (uma criança)

Kiriku é pequeno mas é o meu amigo (todas as crianças)

Kiriku o valente, é melhor que nós (a gorda mulher)

Kiriku não é grande mas é a nossa criança (o tio)

Kiriku é pequeno mas tem bom coração (o velho)

Kiriku é pequeno mas tem bom coração (todos)

Kiriku é pequeno mas é o nosso amigo (todos)

Kiriku não é grande mas é a nossa criança (todos)


D - Episódio da fonte -


Etapa 2: Kiriku vivendo (aparentemente ressuscita em contato com os seios de sua mãe)


Kiriku é pequeno mas pode muito (todos)

Kiriku libera-nos apesar da bruxa

Kiriku não é grande mas é um gigante

Kiriku é pequeno...


E – Episódio do regresso dos homens


Kiriku salvou-nos...

Glória à Kiriku

Nós eramos Fetiches (objetos obedientes),

Somos homem, nós somos os pais, somos os filhos, somos os irmãos, somos os maridos, somos os sobrinhos, somos os amigos, somos os amantes, e todos retornamos para os de que gostamos.




F - Genérico de fim


Na aldeia, a água, quando os homens voltaram e quando as mulheres choravam.


Kiriku é o único que sabia onde encontrar a felicidade

Kiriku é amigo, voltou a nos dar a vida


REFRÃO: Kiriku não é grande mas é valente

Kiriku é pequeno mas é meu amigo (A)


Sobre a estrada que resplandece da parte superior da casa de Karaba. Fetiches supervisionam a aldeia. Kiriku pergunta porque Karaba é malvada.


Kiriku o meu amigo voltou a nos dar a vida


REFRÃO: Kirikou não é grande mas é valente

Kirikou é pequeno mas é o meu amigo.


SPOILER: LER APÓS VER O FILME

Final: A feiticeira Karaba, após Kiriku retirar o espinho mágico de sua coluna, perde seus poderes e fica boa, já que não sente mais dor. Kiriku pede que ela o beije, então a pequena criança Kiriku vira um homem. Ambos retornam para a aldeia, que a princípio não reconhece Kiriku (que cresceu tanto) e não acredita na bondade de Karaba. As mulheres da aldeia querem se vingar de Karaba, por seus crimes passados, mas os homens retornam junto com o avô, então Karaba é perdoada, casa-se com Kiriku e todos ficam em paz.


A maior parte deste texto eu coletei pelo programa de compartilhamento e-mule, num aquivo pdf em francês de título: Cinéfête Kirikou et la sorcière. Tradução das falas e das músicas feita com apoio do saite: http://babel.altavista.com/tr



O-Zone

Há certas bizarrias que são até interessantes. É claro que merecem todas as críticas, mas são divertidas. Uma destas bizarrias é o artista Latino e seu mega-sucesso "Festa no Apê" (que, ainda bem, já passou). Mas este sucesso não foi fabricado do nada - é uma versão de algo ainda mais bizarro chamado O-Zone.
Veja info detalhada em: http://www.e-jovem.com/fun4.html

E assista o clipe original (que teve n versões em n línguas) pelo youtube:

7 de setembro de 2006

Orlandeli

Recebi da Silvana por e-mail a dica de um saite bem engraçado, com quadrinhos do Orlandeli:

http://blogorlandeli.zip.net/

Instalando Placa de Captura

Acabei comprando uma placa pixelview de sintonia de TV e Fm e captura de video. deu um trabalhão, mas consegui instalar e fazer funcionar após dois dias! E isto graças às dicas dos seguintes saites:

http://www.acabeci.pop.com.br/instalplaca/instal-placa.htm
(este tem até foto da placa!)

http://www.clubedohardware.com.br/


http://www.pcforum.com.br/

5 de setembro de 2006

Quilombo

Ainda existem quilombos e estão em luta.
veja fotos em:

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/07/358857.shtml

4 de setembro de 2006

Fora do Ar : A verdade sobre a TV por Marcelo Tas

O programa "Fora do Ar" foi produzido por Marcelo Tas e deveria ser um quadro dentro do Fantástico, mas foi sumariamente censurado e, sem trocadilho, está fora do ar. Recebi via e-mail a dica para assistir o programa piloto pela internet:

http://www.youtube.com/watch?v=S805mtpQxvw



para saber como colocar um video em seu blog, consulte:
http://www.sindromedeestocolmo.com/archives/2006/02/you_tube_video.html


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Sobre o projeto "Um laptop por criança" (que deverá custar $100 dólares por unidade) de Nicholas Negroponte, saiu uma notícia interessante no Link do Estadão:

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=7976

Achei numa edição antiga da revista Galileu (nº 173, dez 2005) uma bela figura sobre o projeto. Coloquei no meu antigo blog:

http://urfabio.blogger.com.br



Ibiúna

Conhece Ibiúna? É uma município muito importante do estado de São Paulo. Veja mais em:

http://www.aloibiuna.com.br/

que traz mapas e outras informações.

Vamos para o Ensino Médio!

Há boas opções para quem deseja continuar o ensino fundamental agregando maior qualidade a seu currículo. Uma delas são as E.T.E. ´s (Escolas Técnicas Estaduais), mas para entrar numa ete do estado de São Paulo é preciso passar num vestibulinho feito pela Fatec. Veja provas antigas, gabaritos e relação candidato x vaga no saite:

http://www.ceeteps.br/Vestibulinho/Provas%20e%20Gabaritos/ProvaeGaba.html

3 de setembro de 2006

Mais poesia (& A Escola da Ponte)

Uma boa dica para pesquisar poesia na rede:

http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet008.htm


E para quem gosta mais de imagem e arte digital, sugiro:

http://netart.incubadora.fapesp.br/portal/midias



Quer descobrir outros modelos de educação? Descubra o qué a "Escola da Ponte"

http://www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/html2/portug/bemvindo.htm

Leia também sequência de crônicas do Rubem Alves sobre este projeto:

http://www.infoutil.org/4pilares/text-cont/alves-escoladaponte.htm

Nenhum A Menos


No curso sobre inclusão assistimos o filme "Nenhum a Menos" (China, 1999) de Zhang Yimou. Gostei muito. Tem uma mensagem muito forte que foi aproveitada no curso para discutirmos "currículo escolar". Valeu.

Achei na rede algumas critícas, negativas, como as estas:

http://www.geocities.com/Hollywood/Agency/8041/n_menos.html


http://www.geocities.com/Hollywood/Agency/8041/frio00/roadhome.html

E positivas como esta (que traz algumas imagens):
http://www.asia.cinedie.com/not_one_less.htm


Fica uma dica - não deixem de assistir "Herói" (2002) do mesmo diretor!

1 de setembro de 2006

Brasileiro Pocotó

Consultem o saite: http://www.lucianopires.com.br/
E decidam finalmente se o brasileiro é mesmo "pocotó". Eu acho que não, mas o conteúdo do saite é interessante. Tem até propaganda do Sérgio Sá ! (não sabe quem é? Deveria).

Uma das pérolas do saite é uma sátira à Oração de São Francisco

ORAÇÃO AO POCOTÓ
Senhor fazei de mim um instrumento contra o pocotó.
Onde houver burrice que eu leve a sabedoria;
Onde houver certeza, que eu instaure a dúvida;
Onde houver rancor, que eu leve a união;
Onde houver medo, que eu propague a fé;
Onde houver conformismo, que eu introduza a indignação;
Onde houver desespero, que eu chame a esperança;
Onde houver tristeza, que eu promova a alegria;
Oh! Mestre, fazei com que eu procure mais pensar do que ser pocotizado,
compreender do que ser enganado,
desasnar do que ser asnado,
pois é dando que se recebe, é pocotizando que se é pocotizado,
e é pensando que se nasce para a vida eterna.

Amém.

© Luciano Pires

Pesquisa

Mais uma dica legal de saite para pesquisas

http://www.rainhadapaz.g12.br/projetos/portugues/links_port.htm

Pesquisa