Meio dormindo, esperando chegar o prometido técnico da antena parabólica (que pifou com um raio semanas atrás) ouço o programa Pesquisa Brasil na rádio eldorado, onde o professor Paulo Vaz é entrevistado e fala sobre sua pesquisa: diz que vivemos numa sociedade "quase-doente" - que reduz a dimensão da vida a uma preocupação excessiva e distorcida com a saúde. Mas a vida não se resume à saúde - e, muitas vezes, este "discurso médico" (isto me lembra Foucault) que invade as decisões das pessoas sobre suas próprias vidas, carede de verdade ciêntifica. Cita a notícia: "talvez ovo não faça tão mal assim..." , lembra das terapias alternativas, o estoicismo e o filósofo Heidegger. É preciso aceitar a morte para se viver - saber para que se vive.
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