(Sinopse)Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.
O filme apresenta vários aspectos interessantes, sobretudo para educadores. Vou destacar um de seus temas, o trabalho com projetos de leitura e escrita que ultrapassam o espaço escolar.
Educar é sempre um desafio. Uma profissão impossível, segundo Freud. A personagem Erin, interpretada por Hilary Swank, professora iniciante, descobre isto de muitas maneiras: pelos comentários dos colegas, as dificuldades para ensinar segundo a forma tradicional, as conversas que consegue ter com os alunos quando conquista sua confiança. Mas como responder a este desafio?
A resposta da personagem é incrivelmente simples, de certa forma uma adaptação de uma atividade comum nas escolas de antigamente, às vezes chamada de “Livro Dourado”. Erin trabalha com relatos biográficos escritos. E para motivar esta produção autoral, usa como motivadores livros com temas familiares aos alunos: drogas, prisão, preconceito, perseguição... Com destaque especial para o livro “Diário de Anne Frank.”.
Parece-me que o grande diferencial da professora no filme foi não ficar restrita ao mero ato de ler e escrever. Os alunos são chamados a participarem de passeios pedagógicos, o que nos lembra a “Aula Passeio” de Freinet, fazem dinâmicas de grupo, como a emocionante cena da“Linha que nos une”, precisando fazer pesquisas e digitar textos, consegue organizar uma sala de informática a partir de doações e finalmente motiva os alunos a unirem-se numa grande campanha para trazerem uma palestrante de outro país.
Segundo um texto que consultei na Internet,o estilo da personagem não é teatral, tal como os professores protagonistas dos filmes “O triunfo”, “Sociedade dos poetas mortos”, “Escola da vida”. Também não é autoritária como “Meu mestre, minha vida”, e nem experimentalista como é o professor Ross, do filme “A onda”. Seu estilo pedagógico está para o ensaísmo apaixonado, romântico, humanista, mas sem perder de vista a racionalidade do propósito educativo. Primeiro, ela tenta “dar aula” segundo manda o modelo tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele respeitá-la.
Na verdade, o filme com o qual “Escritores da Liberdade” mais facilmente pode ser comparado é o clássico “Ao Mestre com Carinho” com Sidney Pottier; mas tem como vantagem louvável o destaque que da ao trabalho realmente pedagógico com leitura e escrita, que não aparece no filme de 1966.
Como obra baseada em fatos reais, o filme consegue nos animar, ao mostrar coisas incríveis feitas por pessoas comuns, que enfrentam problemas semelhantes aos nossos. Mas merece registro o fato de a verdadeira Erin ter montado uma ong que replica sua metodologia. Será que a escola precisa sempre que um “terceiro”, um órgão especializado, entre nela com novas idéias? Será que os profissionais da escola, tal como fez a Erin, não podem ser mais autônomos e inovadores? Merece reflexão e estudo.
Assista um documentário que fala sobre o remix de Música Eletrônica e descobre que o buraco é mais embaixo.
No inicio parece um documentário simples, RiP! A Remix Manifesto segue a vida do dj, produtor e remixer Girl Talk.
O Girl Talk!
Através da vida do remixer, esse produção canadense discute o papel do remix como uma forma de alterar o consumo do entretenimento.
Assim, fugindo da maneira que a indústria “impõe” o entretenimento, e partir dai discutindo a legalidade do remix até chegar a uma discussão sobre a propriedade intelectual em geral.
No fim das contas, até o Gilberto Gil dá o seu depoimento.
Como não poderia deixar de ser, o filme pode ser assistido gratuitamente no site do RIP!, pois se trata de um projeto de Open Source Cinema.
Filme legal que brinca com o tema da imortalidade dando uma aula de história da humanidade e discutindo temas heréticos como os que aparecem no filme Zeitgeist.
The Man from Earth é um filme independente escrito por Jerome Bixby e dirigido por Richard Schenkman. No que pode ser uma jogada sem precedentes, o produtor deste filme, Eric D. Wilkinson, agradeceu publicamente os usuários do BitTorrent, que distribuiram o filme sem permissão expressa, dizendo que essa atitude tem levantado o perfil do filme muito além das expectativas da financiadora. Os produtores Schenkman , Bixby e Wilkinson têm todas as observações escritas sobre o IMDB e respondeu as perguntas dos fãs.
Ví que alguns blogueiros estão comentando sobre a atitude um pouco ousada do produtor Erik Wilkinson, de permitir o download grátis de seu filme. Se quiser dar uma olhadinha você pode conferir o que o omedi falou e o que foi dito no geração internet.
Como o filme é uma produção independente, o orçamento não é o bastante para fazer uma boa publicidade, e também com essa forma de distribuição, é muito bom para muitos países como o nosso, que nem sempre filmes como esse aparecem por aqui.
Essa foi uma grande sacada, e espero que o filme seja tão bom quanto comentado. Na única comunidade do filme que eu encontrei no orkut, há três comunidades relacionadas, a do Filme Donnie Darko, do Efeito Borboleta, e a do K-Pax. Puxa, dois dos melhores filmes que eu já assisti estão relacionados ( Donnie Darko e Efeito Borboleta ), K-pax não porque ainda não assisti. Mais só de ver isso já fico animado.
Sinopse: Após o professor universitário de história John Oldman (David Lee Smith) inesperadamente pedir demissão, seus colegas vão à sua casa pressionando-o para uma explicação. Eles estão chocados ao ouvir a sua razão de aposentação prematura: John diz a eles que ele deve ir para outro lugar, porque ele é imortal, e não pode ficar em um lugar por mais de 10 anos sem que descubram seu segredo, ele alega que ele é um Cro-Magnon homem que caminhava pela terra há 14.000 anos, não conseguiu morrer, seus colegas tentam o entender mais logo se torna evidente que a sua história é tão impossível negar quanto acreditar.
