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Auto-disciplina
Educação para todos! contato:urfabio@msn.com veja também o blog inicial:
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31 de agosto de 2006
Saites para atividade pedagógica
http://www.zohoshow.com/login.sas
Para construir apresentações tipo "powerpoint" com textos e imagens.
Cadastrei-me como ekalafabio neste serviço.
http://www.algumapoesia.com.br/
Tem muita coisa sobre Carlos Drummond
http://www.releituras.com/
O melhor saite sobre os mestres da literatura brasileira. Clique em "biografias" e escolha um(a) escritor (a).
http://www.culturabrasil.pro.br/
Um saite com várias pesquisas, inclusive sobre literatura. (é ligado ao partido PSTU, desde já exclareço que sou apartidário).
http://www.resenhas.com/
Dicas de língua portuguesa.
http://www.dominiopublico.gov.br
Saite do governo com conteúdo de mídias para uso livre (inclusive áudio e video).
Quer saber o que é poesia visual? Uma dica legal é:
http://www.artewebbrasil.com.br/marcelo/poesia_visual.htm
Quer achar videos interessantes? Veja:
http://br.cade.yahoo.com/video/
E para consultar conteúdos de outros blogues como este, use palavras chaves para fazer buscas em: http://search.blogger.com/
Consultem também outras dicas neste blog e no meu antigo blog: http://urfabio.blogger.com.br
28 de agosto de 2006
Redação Enem 2006
TÍTULO: Lendo, vai vivendo quem sabe viver
-------------------------------------------O mundo acontece em processo. Não é. Está sendo.
O educador Paulo Freire dizia que antes da leitura da palavra, precisamos da leitura do mundo. É preciso referências no chamado mundo real para se entender um texto. Mas não é apenas isto. Lendo entendemos mais nosso mundo e descobrimos outros mundos.
Ler não é apenas um exercício técnico de decodificar. Em nossa nova era da informação, em que recebemos por multimeios uma avalanche de informação, ler é sobretudo separar, selecionar e analisar. Com certeza, sabe mais quem está lendo e pensando, em vez de assistir passivamente a realidade passar.
E quando lemos não estamos apenas estudando, mas vivendo também. Descobrindo outros pontos de vista, de outros autores, outras culturas. Ou entrando em outras realidades, sonhos de escritores criativos.
Imaginemos uma pessoa que não tenha acesso ao mundo da leitura. Ela pode ser tão inteligente quanto qualquer outra e ter uma experiência muito rica, mas sempre falará algo. Ler abre novos horizontes de comunicação, pois permite escrever, e até falar ou desenhar, de uma maneira mais clara, mais sofisticada e melhor embasada. Todos merecem este direito. E todos merecem deixar a sua mensagem escrita para o futuro.
Gostar de ler é uma opção. Um hábito que qualquer um pode adquirir. Mas o valor da leitura está muito além do prazer pessoal que proporciona. Lendo estamos mais ligados a muito mais pessoas, de diferentes épocas e lugares. Lendo estamos mais preparados para a vida.
--- fiz o enem neste domingo, 27-08-2006. coloquei o fac-símile de meu rascunho no antigo blog: http://urfabio.blogger.com.br reparem na maneira como construí (e modifiquei - esta versão digitada já é sutilmente diferente da versão que entreguei...) meu texto.
O Homem Moderno
Na nossa sociedade, hoje em dia, há um conceito errôneo de felicidade: "a felicidade é poder comprar bastante". Porém, o mais importante são as relações humanas.
Trechos de entrevista com o filósofo alemão Robert Kurz. Isto É, 18-11-98.
este texto me lembra da célebre demissão do apresentador Roberto Justos no programa "O Aprendiz 3" pelo concorrente Peter Collins.
veja o video em:
http://www.rederecord.com.br/programas/oaprendiz3/videos.asp?c=36
24 de agosto de 2006
Para a Reunião Pedagógica
INCLUSÃO
E, no entanto, defendemos a autonomia, o posicionamento crítico e o trabalho em equipe.
Pois bem - Sem isto não é possível a inclusão. E a inclusão é uma necessidade. Sem inclusão, não existe escola moderna e dedicada ao aprendizado de todos para o bem do coletivo.
Não podemos considerar inclusão apenas como o recebimento passivo de alunos deficientes. Na verdade, a inclusão começou há muito tempo, com a abertuda da escola para a maioria da população carente. Por inclusão pensamos a convivência de todas as diferenças: sejam de gênero, opção sexual, origem etnica, cor de pele, religião ou necessidades educacionais especiais. Pensando desta forma abrangente, todas as escolas possuem vários estudantes de inclusão;
Mas também os estudantes que poderiam ser rotulados como "normais" precisam estar incluídos. A escola pública deve ser um espaço para todos aprenderem e conviverem de uma maneira humana. Prepararem-se para entrarem no mercado de trabalho e serem pessoas éticas, ativas, capazes de melhorarem a sociedade em que vivem.
Também nós, educadores, precisamos estar incluídos. Precisamos ser tratados com respeito e ajudarmo-nos uns aos outros, em prol de um bem maior, que é a formação de todos os estudantes da escola, sem excessão.
Muitos educadores sentem uma grande angústia frente à inclusão. Isto é natural e compreensível. Somos humanos. Passíveis de falha. Os alunos chamados de inclusão (sejam os deficientes, sem os desajustados sociais ou disciplinares) revelam as falhas do educador.
SUGESTÃO PARA INDIVÍDUO-EDUCADOR:
A fim de diminuir a angústia e maximizar resultados precisamos fazer relatórios. Registros de todo o processo - entrada, mudança, respostas a atividades. Procurar destacar o que estudante faz, avaliação positiva.
SUGESTÃO PARA O COLETIVO ESCOLA:
Realizar planos de ação com estabelecimento de cronogramas e reuniões para avaliações e acompanhamentos. Tornar real o Projeto Político Pedagógico, construído pelo coletivo educadores, funcionários, direção, estudantes e familiares. Apenas o trabalho coletivo e auto-gerido tem garantia de resultados, pois garante o empenho de todos os que participaram da construção e debate das propostas.
ROTEIRO DE REFLEXÕES NECESSÁRIAS PARA EDUCADORES DE UMA ESCOLA INCLUSIVA
QUESTÕES:
1 - Qual o meu sentimento ou experiência diante de uma aluno com necessidades especiais?
(não se restringir a deficiência. ser sincero nas respostas. não se sentir culpado por sentir o que está sentindo. Dissociar medo de culpa por sentimentos considerados negativos: pena, nojo, raiva, desgosto...
Eu tenho a vaidade de ser uma pessoa boa - cristão ou budista ou lógica... que só tem bons sentimentos. Desejar isto é ser humano. E também é humano todos os sentimentos julgados ruins por nossa sociedade ou pelas religiões. Precisamos entender que podemos ter tais emoções e assumi-las para, então, podermos nos posicionar de uma maneira crítica.
cito: "Professor não quer encarar aluno carente, porque o lembra de algo que ele quer superar - ascender socialmente é uma vontade dos professores que estão melhorando navida. Aluno discriminado economico-socialmente (por "n" motivos) o lembra de como isso é difícil." professora Suely, do curso "Das deficiências às diferenças: O Trabalho na Sala de Aula".
2- Por que, no meu ponto de vista, eu tenho tais sentimentos?
(estas duas questões podem ser retomadas em outros momentos durante o período letivo > Trabalhar a mudança destes sentimentos ao longo do período)
Dissociar o "desempenho negativo" do aluno à exclusiva competência do professor ou professora (auto-imagem negativa). Papel dos educadores profissionais é importante, mas limitado.
- Desempenho do estudante é resultado do esforço dos educadores, das condições da escola (que precisa ser preparada para recebe-lo, no mínimo, arquitetônicamente e com materiais pedagógicos adaptados), além disso: acompanhamento da família, as oportunidades da sociedade como um todo.
É preciso que a escola se conscientize que o estudante não pertence a um único educador - mas sim a toda a escola - e mais ainda = a toda a sociedade, e apenas trabalhando em equipe e com apoio de polícas públicas governamentais será possível dar resposta para os problemas do indivíduo estudante de uma maneira justa e eficiente. Se este apoio oficial não existe, ele precisa ser buscado e exigido, pelo bem do indivíduo estudante e do coletivo sociedade.
É preciso que o educador também se concientize da limitação de sua prática. A escola é importante sim, mas não é tudo. Muito do que poderia ser feito para o bem do estudante, não é responsabilidade da escola.
Entretanto - A escola pode muito. Com pequenas medidas e mudanças de postura, os resultados podem ser surpreendentes - Contanto que não estejamos querendo demais. É preciso tomar cuidado tanto com o derrotismo ou inércia, quanto com o excesso de otimismo ou expectativas.
-
APRESENTAÇÃO: Intervenção pedagógica realizada com o estudante XXX da 8ª B.
"O mundo não é
O mundo está sendo" - dizia Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido
"A professora democrática, coerente, competente, que testemunha seu gosto de vida, sua esperança no mundo melhor, atesta sua capacidade de luta, seu respeito às diferenças, sabe cada vez mais o valor que tem para modificação da realidade, a maneira consistente com que vive sua presença no mundo, de que sua experiência na escola é apenas um momento, mas um momento importante que precisa ser autenticamente vivido." p. 127 em Pedagogia da Autonomia
- A questão central das deficiências ou necessidades especiais está justamente no preconceito. Disto não podemos esquecer. É nosso desafio preparar nossos estudantes para não serem preconceituosos e lutarem contra todo tipo de preconceito, caso contrário corremos o risco de manter ad infinitum a reprodução de um sistema social cruel e desigual que só pode trazer prejuízos para nosso coletivo sociedade.
SUGESTÕES DE FILMES:
O Oitavo Dia (1996) - tema: síndrome de down
Olhos Azuis (1996) - sobre racismo e a educadora Jane Elliot, que na década de 60 desenvolveu dinãmicas para explicitar a arbitrariedade do preconceito. cito: Jane Elliot escolheu a cor dos olhos como critério de exclusão por influência do mesmo método utilizado pelos nazi-fascistas na Alemanha da 2ª Guerra Mundial para discriminar os judeus. Como branca, ela não aceitava ser omissa frente à discriminação, sob o risco de corroborar com ela. Para a sociedade branca americana, se os negros protestam, eles só provam tudo o que de ruim já se pensava deles, segundo Jane. Ela ensinava o valor de não se submeter ao preconceito. "Se submeter é gostar de sofrer", dizia. (http://www2.uerj.br/~proafro/maria1.htm )
SUGESTÕES DE LIVROS:
-Pedagogia do Oprimido - autor: Paulo Freire.
-EDUCAÇÃO INCLUSIVA.- autora: Maria Elisa Caputo Ferreira- Rio de Janeiro: DP&A, 2003. v. 01. 160 p.
-Educação especial: do querer ao fazer
Autora: Maria Luisa Sprovieri Ribeiro (Org.) e Roseli Cecília Rocha de Carvalho Baumel (Org.)
ed. - São Paulo - Editora Avercamp - 2003 - 192 p.
LEGISLAÇÃO:
A lei nº 8.213 de 1991 estipula uma cota de 2% de empregados portadores de necessidades especiais quando a empresa tem até 100 funcionários. Quando este número é de 1000 empregados, a cota mínima para portadores sobe para 5%.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
lei nº 3.708/2001, chamada Lei de Cotas, que faz parte do Projeto Igualdade Racial: desenvolvimento de uma política nacional para a eliminação da discriminação no emprego e na ocupação e promoção da igualdade racial no Brasil.
23 de agosto de 2006
Cotas: A favor e contra
A FAVOR (em tempo, eu sou a favor!)
Penso que é muito fácil apenas dizer não às cotas para negros, principalmente, quando não se é negro, porque não é, em primeira instância, por notas que muitos deles estão sendo inseridos nas universidades.
É muito comovente dizer que os brancos, de hoje, não devem pagar pelo que foi feito com os negros no passado. Claro, apenas os negros, de hoje, devem sofrer calados em seus cantos, sejam em classes altas, médias ou baixas, que é onde estão a maioria.
Se é por merecimento ou não, sou totalmente a favor de toda política de incentivo a melhoria de vida de geracões que foram admoestadas por anos e anos. E não sou nem de longe petista, porém sei muito bem o que é ser parda ou negra, diante de um mundo cheio de racismo.
Quem está realmente preparado quando chega à universidade ? São raros, sendo brancos, negros ou índios.
É lá que as cabecas serão exercitadas e, com certeza, a do negro não será inferior para adquirir e contribuir com conhecimento, mesmo que ele, uma vez, tenha que trabalhar a mais em relacão aos que obtiveram vantagem sobre eles anteriormente.
Em relacão ao nossso "país modelo", USA, acabo de assistir uma reportagem, revelando que a segregacão social lá está mais forte do que nunca.
Muitos, em maior porcentagem de negros, estão estudando em escolas deterioradas e com péssima qualidade de ensino, enquanto pessoas mais privilegiadas socialmente, uma grande maioria de brancos, obtém altos índices em seus exames e estudam em luxuosas escolas.
Acho um tremendo egoísmo e falta de humanidade das pessoas que atiram pedras, ao invés de incentivarem políticas de igualdade social.
Acredito que deveríamos acolher com simpatia a busca de um mundo igualitário, o que talvez seja utopia de minha parte, quando vejo pessoas tão entusiastas em derrubar muros que nos separam uns dos outros.
Mônica Andersson
professora de educação básica
CONTRA
A política de cotas para estudantes negros nas universidades
pode fazer bonito em palanque, ajuda a
compor um belo discurso antidiscriminação, arranca
aplausos calorosos da audiência basbaque, mas é burra
e incongruente. Fere o princípio de que todos são iguais
perante a lei, e portanto uns não podem ser menos
iguais que outros. Traz embutida a suposição de que há
uma dívida a resgatar em virtude de injustiças cometidas
contra os negros no passado – outro equívoco, visto
que uma geração não pode pagar por erros cometidos
pelos antepassados. As cotas fazem ruir um preceito
fundamental numa seleção como o vestibular: o mérito.
“Que vençam os melhores.” Os negros devem ingressar
no ensino superior por merecimento. Não graças a uma
mãozinha, uma ajudinha.
As cotas estão no pacote da reforma universitária a
cargo do novo ministro da Educação, Tarso Genro.
Naturalmente, como fora da área econômica o governo
federal é orientado por estratégias de propaganda, e
tudo o que faz espuma é prioritário para Lula e sua
turma, as cotas têm tudo para ganhar força. O que é
preocupante.
Uma bobajada sem tamanho é discutir a questão sem
olhar para a experiência americana. Nos Estados
Unidos as cotas nasceram, foram instituídas em diversas
universidades, causaram furdunço, sofreram contestações
nos tribunais. E em 1978 a Suprema Corte
decidiu que a política de reserva de vagas para minorias
é inconstitucional. Depois da sentença, certas faculdades
passaram a adotar sistemas próprios de “preferências”.
Para ajudar na criação de um ambiente estimulante
do ponto de vista cultural, cada instituição avalia suas
peculiaridades e estebelece uma política.
Na Universidade de Michigan, ser negro, hispânico ou
indígena conta 20 pontos de um máximo de 150. Em
outras faculdades, ser atleta, pintor ou dançarino ajuda
na classificação. A direção de uma escola pode, por
exemplo, considerar válida a presença de um guitarrista
punk numa turma de Administração composta basicamente
por almofadinhas conservadores. De todo
modo, é sempre a instituição que decide a própria política
de preferência – ou mesmo se haverá alguma.
Isso faz toda a diferença. No Brasil, o que se viu quando
uma universidade teve de cumprir leis de cotas criadas
em Assembléia Legislativa foi uma completa bizarrice.
No ano passado, dos 1.969 negros aprovados no
vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(Uerj), apenas 329 conquistaram suas vagas pelo bom
desempenho nas provas. O restante, mais de 80 por
cento, entraram pelas cotas. Esses alunos obtiveram
notas muito inferiores a de colegas brancos que acabaram
reprovados.
Há mais um dado relevante a considerar. Ao preencher
a cota racial de 40%, a Uerj teve de selecionar os candidatos
melhor qualificados entre aqueles que se declararam
negros. Que eram, via de regra, oriundos de escolas
particulares. Ou seja: os grandes beneficiados foram
os alunos negros de classe média.
Os defensores da chamada “ação afirmativa” argumentam
que esses são equívocos menores frente a uma política
compensatória tão importante. Não são. São erros
graves que poderão causar sérios problemas. Daqui a
alguns anos, será que um paciente não desconfiará de um
cirurgião negro antes de se submeter a uma operação?
“Doutor, o senhor entrou na faculdade pelas cotas ou por
nota?” Há, sim, o risco de que profissionais negros sejam
vistos com desconfiança e tenham seu talento e potencial
contestados. O risco mais premente, no entanto, é a
queda da qualidade do ensino, já tão capenga. Os professores
terão de nivelar por baixo, para que alunos mal aparelhados
possam acompanhar as aulas.
Os ativistas também empunham a bandeira da dívida
histórica. Por esse raciocínio, é necessário compensar
os negros pelos anos de escravidão e injustiças. Ora, o
quê os estudantes brancos de hoje têm a ver com isso?
Nem do ponto de vista legal uma geração herda dívida
de outra. Se um cidadão morrer com um papagaio para
acertar, seu filho não tem de pagar por isso.
Na verdade, as cotas tentam corrigir no fim uma distorção
que deveria ser trabalhada no começo do ciclo
escolar. Negros e pardos somam 15 por cento dos alunos
matriculados no ensino superior, embora representem
45 por cento da população geral. É legítimo que
sejam discutidas políticas para ampliar a participação
deles nas universidades. Mas o melhor a fazer não é
criar uma brechinha no vestibular, com reserva de
vagas para alunos de desempenho medíocre. É mais
efetivo criar boas escolas de ensino básico para crianças
carentes, com apoio de ONG’s e empresas privadas. E
cursinhos pré-vestibulares, como os oferecidos pelo
Projeto Àfojúbá, com excelentes resultados, e pela
PUC-Rio, numa iniciativa premiada.
www.aol.com.br
Os negros devem ingressar nas universidades por
merecimento, graças ao bom desempenho no vestibular.
Não por meio de reserva de vagas
Abaixo as cotas para negros
Kaíke Nanne
Jornalista, é editor-executivo da AOL Brasil. Atuou nas revistas Playboy, Veja, Terra, Contigo e Época
21 de agosto de 2006
Paulo Freire
Alguns trechos que chamaram minha atenção:
Na página 14 o autor pede para o leitor completar o livro, que é direcionado para formar educadores; - observa marca oral de sua escrita.
"só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas." p. 30
--- Isto me lembra de Nietzsche, que dizia: "O pensamento deveria ser ensinado como uma espécie de dança. O pensamento é uma espécie de dança." (portanto, tem passos certos e passos errados, mas isto depende do ritmo e dos parceiros...)
ambiente:
"O professor tem o dever de dar suas aulas, de realizar sua tarefa docente. Para isso, precisa de condições favoráveis, higiênicas, espaciais, estéticas, sem as quais se move menos eficazmente no espaço pedagógico. Às vezes, as condições são de tal maneira perversas que nem se move. O desrespeito a este espaço é uma ofensa aos educandos, aos educadores e à prática pedagógica."
lembra Sócrates:
"Sei que ignoro e sei que sei"p. 106
"Não junto a minha voz à dos que, falando de paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo, a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem outra música." p. 113
sobre Inclusão:
"A professora democrática, coerente, competente, que testemunha seu gosto de vida, sua esperança no mundo melhor, atesta sua capacidade de luta, seu respeito às diferenças, sabe cada vez mais o valor que tem para modificação da realizadade, a maneira consistente com que vive sua presença no mundo, de que sua experiência na escola é apenas um momento, mas um momento importante que precisa ser autenticamente vivido." p. 127
"Aceitar e respeitar a diferença é uma dessas virtudes sem o que a escuta não se pode dar. Se discrimino o menino ou menina pobre, a menina ou o menino negro, o menino índio, a menina rica; se discrimino a mulher, a camponesa, a operária, não podsso evidentemente escutá-las e se não as escuto, não posso falar com eles, mas a eles, de cima para baixo. Sobretudo, me proíbo entendê-los. Se me sinto superior ao diferente, não importa quem seja, recuso-me escutá-lo ou escutá-la. O diferente não é o outro a merecer respeito é um isto ou aquilo, destratável ou desprezível." p. 136
sinal do nosso tempo:
"á um sinal dos tempos, entre outros, que me assusta: a insistência com que, em nome da democracia, da liberdade e da eficácia, se vem asfixiando a própria liberdade e, por extensão, a criatividade e o gosto da aventura do espírito. A liberdade de mover-nos, de arriscar-nos vem sendo submetida a uma padronização de fórmulas, de maneiras de ser, em relação às quais somos avaliados. É claro que já não se trata de asfixia truculentamente realizada pelo rei despódico sobre seus súditos, pelo senhor feudal sobre seus vassalos, pelo colonizador sobre os colonizados, pelo dono da fábrica sobre seus operários, pelo Estado autoritário sobre os cidadãos, mas pelo poder invisível da domesticação alienante que alcança eficiência extraordinária no que venho chamando 'burocratização da mente' . Um estado refinado de estranhamento, de 'autodemissão' da mente, do corpo consciente, de conformismo do indivíduo, de acomodação diante de situações consideradas fatalisticamente como imutáveis." p. 128
--- Este trecho acima é excelente. Revelador do perigo da burocracia, quando mal compreendida. Em tempo: a burocracia é necessária, mas deve ser clara, aberta, explícita e humana. Não deve ser usada para "disciplinar", ainda menos dentro da escola! Foucault fala sobre estes mesmos temas - explicando historicamente como a escola (e a prisão e o hospital) foi construída para "controlar os corpos".
gostei desta:
"Quem tem o que dizer tem igualmente o direito e o dever de dizê-lo.
É preciso, porém, que quem tem o que dizer saiba, sem sombra de dúvida, não se o único ou a única a ter o que dizer." p. 131
Sua última fala no livro é a favor da humildade e humanidade (não-arrogância e burocratização) no ato de ajudar a aprender.
Muito bom livro.
Retiro o seguinte trecho de http://www.lesley.edu/journals/jppp/2/review_port.html
"
A esperança e o optimismo na possibilidade da mudança são um passo gigante na construção e formação científica do professor ou da professora que "deve coincidir com sua retidão ética" (p18). Paulo Freire, um Professor e filósofo que através da sua vida não só procurou perceber os problemas educativos da sociedade brasileira e mundial, mas propôs uma prática educativa para os resolver. Esta ensina os professores e as professoras a navegar rotas nos mares da educação orientados por uma bússola que aponta entre outros os seguintes pontos cardeais:
a rigorosidade metódica e a a pesquisa
a ética e estética
a competência profissional,
o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural,
a rejeição de toda e qualquer forma de discriminação,
a reflexão crítica da prática pedagógica,
a corporeiificação,
o saber dialogar e escutar,
o querer bem aos educandos,
o ter alegria e esperança,
o ter liberdade e autoridade
o ter curiosidade
o ter a consciência do inacabado...
como princípios basilares a uma prática educativa que transforma educadores e educandos e lhes garante o direito a autonomia pessoal na construção duma sociedade democrática que a todos respeita e dignifica.
Nota Final
Não podemos deixar de reconhecer que além da riqueza intelectual de idéias que serão a base de muitos diálogos e reflexões, este livro é escrito tal como outros do mesmo autor, numa linguagem não sexista o que é raro ver-se nas publicações em língua portuguesa. Paulo Freire demonstra a todos os falantes da língua portuguesa, acostumados à maneira masculina de ver o mundo, a qual tem mantido invisível metade da humanidade - os seres femininos, que a língua Portuguesa também nos proporciona as possibilidades do uso de linguagem que respeita a comparticipação visível e dignificante da mulher no mundo actual. Para Paulo Freire não existe unicamente o homem, o professor, o aluno, o pai mas também a mulher, a professora, a aluna, a mãe!"
Pirataria sem e com ética
"...ainda que no Brasil as leis nunca tenham sido rigorosamente respeitadas por ninguém, muito menos por nossos governantes, as atividades informais sempre foram regidas por uma ética rigorosa. É engraçado observar como, num país onde ninguém respeita regras ou horários, os desfiles de carnaval no Sambódromo funcionam como relógios e têm regulamentos draconianos. Nossa anarquia sempre teve muita ordem. Talvez por isso sejamos mais relaxados do que deveríamos no cumprimento da legislação formal."
http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=8366
20 de agosto de 2006
Morfossintaxe
http://www.filologia.org.br/viicnlf/anais/caderno03-05.html
Uma das referências deste texto é o grande Marcos Bagno (o anti-pasquale), que vale uma pesquisa a parte.
Simpsons no Brasil
http://hq.cosmo.com.br/TEXTOS/mundoanimado/d0013_simpsonsbrasil.shtm
Usei link: http://rapidshare.de/files/12285869/_puxando.com__Os_Simpsons_-__No_Brasil.rar.html
do site www.puxando.com
19 de agosto de 2006
8º Dia
15 de agosto de 2006
Escola ainda faz diferença
http://www.reportersocial.com.br/noticias_print.asp?id=1227&ed=Educa%E7%E3o
terça-feira, 8 de agosto de 2006
EDUCAÇÃO
IPEA: Diploma do ensino médio duplica salário; diploma superior, triplica
Um diploma do ensino médio permite que os rendimentos médios de um trabalhador sejam o dobro dos rendimentos daquele que não tem escolaridade. E um diploma do ensino superior quase triplica esse rendimento, comparado com o médio.
A conclusão está no estudo Brasil: o estado de uma nação, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O trabalho traz uma avaliação da conjuntura econômica no período 2004-2005.
Segundo o Ipea, além de aumentar salários, a educação também é um excelente seguro-desemprego. Em 2002, a probabilidade de uma pessoa ficar desempregada era de 17,6% se tivesse nível médio incompleto; 10,9% se houvesse completado o ensino médio; e apenas 5,4% caso tivesse o superior incompleto.
“A abertura da economia, no início dos anos 90, foi marcada por uma escalada nas exigências das empresas por escolaridade, atingindo a maioria da força de trabalho. Como as empresas precisam mais competência, exigem mais escolaridade, o que resultará em que, para a esmagadora maioria da população, sua renda será determinada pelo investimento feito em educação”, afirma o estudo.
www.reportersocial.com.br - Agência Repórter Social © Todos Direitos Reservados - 2006
---
Entretanto... Sim, ainda entretanto... pesquise no mesmo saite acima, clicando no link "educação", os problemas do ensino fundamental noturno e outras pesquisas do IPEA que mostram a triste realidade de exclusão de nossa país - menos de 37% dos estudantes chamados de baixa renda concluem o ensino médio na idade prevista e apenas 5% o ensino superior. Ou seja, já que educação (com frequência) se traduz em salário, a tendência é que a concentração de renda continue ainda por muuuuuito tempo.
13 de agosto de 2006
Dia dos Pais
http://ekalafabio.multiply.com/music/item/1
11 de agosto de 2006
Territory
http://ekalafabio.multiply.com/video/item/2
10 de agosto de 2006
Speedy no Linux
Desde que comprei o meu primeiro PC, tenho uma partição Linux junto com o Windows, mas sempre tive grande dificuldade em configurar o Linux. Ele exige, como dizem os especialistas, uma grande "curva de aprendizagem"... Só agora, mais de cinco anos depois, consigo usar a internet, e isto porque estou usando speedy!!! Usando modem de discagem é ainda mais difícil fazer a coisa funcionar.
Para o speedy usei um excelente tutorial retirado de http://www.infohelp.org/
Copio o texto aqui, para facilitar o acesso:
Configurando conexao PPPoE no Linux ADSL(Speedy)
Enviado em: 16/Jun/2003 por intrµder
Andei procurando na internet algum tutorial q explique corretamente como configurar PPPoE no Linux para conexao de Banda Larga como Speedy da Telefonica ou BrasilTelecom... todos q encontrei explicam corretamente como instala o rp-pppoe mas nenhum consegue explicar pq após conectar vc nao consegue navegar, mesmo setando os DNS's corretos, entao resolvi escrever este explicando corretamente a configuracao q deve ser feita...
:: Quais programas preciso?
- rp-pppoe pode ser baixado em: rp-pppoe-3.5.tar.gz
Instalado o rp-pppoe:
- logue com privilegios de root com o comando: su root
- descompacte o pacote com o comando: tar -xvzf rp-pppoe-3.5.tar.gz
- entre no diretório q ele criou: cd rp-pppoe-3.5
- instale o rp-pppoe com o comando: ./go
- ou se preferir use os comandos: ./configure depois make e make install
Se vc é familiarizado com linux nao terá dificuldade nenhuma em instalar este programa...
:: Configuração
Após instalar o rp-pppoe se vc foi pelo comando ./go ele automaticamente abrirá o utilitario de configuracao se vc nao foi vc deve digitar o comando: adsl-setup
adsl-setup
Welcome to the Roaring Penguin ADSL client setup. First, I will run
some checks on your system to make sure the PPPoE client is installed
properly...
Looks good! Now, please enter some information:
USER NAME
>>> Enter your PPPoE user name (default default@sympatico.ca):
digite seu: nomedousuario@provedor.com.br
INTERFACE
>>> Enter the Ethernet interface connected to the ADSL modem
For Solaris, this is likely to be something like /dev/hme0.
For Linux, it will be ethn, where 'n' is a number.
(default eth0):
digite o eth referente a sua placa de rede q esta conectada ao modem, geralmente é eth0
Do you want the link to come up on demand, or stay up continuously?
If you want it to come up on demand, enter the idle time in seconds
after which the link should be dropped. If you want the link to
stay up permanently, enter 'no' (two letters, lower-case.)
NOTE: Demand-activated links do not interact well with dynamic IP
addresses. You may have some problems with demand-activated links.
>>> Enter the demand value (default no):
recomendo digitar "no" e apertar
ou digite "yes" caso deseje usar discagem por demanda(conecta somente qdo o computador solicitar o uso de internet)..
DNS
Please enter the IP address of your ISP's primary DNS server.
If your ISP claims that 'the server will provide DNS addresses',
enter 'server' (all lower-case) here.
If you just press enter, I will assume you know what you are
doing and not modify your DNS setup.
>>> Enter the DNS information here:
DNS primario de seu provedor: no caso do Speedy da Telefonica usaremos: 200.177.250.10
Please enter the IP address of your ISP's secondary DNS server.
If you just press enter, I will assume there is only one DNS server.
>>> Enter the secondary DNS server address here:
DNS secundario de seu provedor: no caso do Speedy da Telefonica usaremos: 200.176.2.10
PASSWORD
>>> Please enter your PPPoE password:
>>> Please re-enter your PPPoE password:
Digite a senha q vc usa para se conectar a internet
FIREWALLING
Please choose the firewall rules to use. Note that these rules are
very basic. You are strongly encouraged to use a more sophisticated
firewall setup; however, these will provide basic security. If you
are running any servers on your machine, you must choose 'NONE' and
set up firewalling yourself. Otherwise, the firewall rules will deny
access to all standard servers like Web, e-mail, ftp, etc. If you
are using SSH, the rules will block outgoing SSH connections which
allocate a privileged source port.
The firewall choices are:
0 - NONE: This script will not set any firewall rules. You are responsible
for ensuring the security of your machine. You are STRONGLY
recommended to use some kind of firewall rules.
1 - STANDALONE: Appropriate for a basic stand-alone web-surfing workstation
2 - MASQUERADE: Appropriate for a machine acting as an Internet gateway
for a LAN
>>> Choose a type of firewall (0-2):
Escolha uma configuracao de firewall para sua conexao:
0 - firewall desabilitado
1 - recomendado para usuarios padrao
2 - computador q compartilha conexao a outros computadores da rede atravez de um Gateway
Start this connection at boot time
Do you want to start this connection at boot time?
Please enter no or yes.
Digite:
yes - se deseja q ele conecte automaticamente na hora do boot
no - se deseja conectar-se manualmente atravez do comando: adsl-start
** Summary of what you entered **
Ethernet Interface: eth0
User name: xxxxxx@provedor
Activate-on-demand: No
Primary DNS: xxx.xxx.xxx.xxx
Secondary DNS: yyy.yyy.yyy.yyy
Firewalling: STANDALONE
>>> Accept these settings and adjust configuration files (y/n)? y
Digite "y" para confirmar as configuracoes e salvar.
Adjusting /etc/ppp/pppoe.conf
Adjusting /etc/resolv.conf
(But first backing it up to /etc/resolv.conf-bak)
Adjusting /etc/ppp/pap-secrets and /etc/ppp/chap-secrets
Congratulations, it should be all set up!
Type 'adsl-start' to bring up your ADSL link and 'adsl-stop' to bring
it down. Type 'adsl-status' to see the link status.
Seu adsl está quase configurado..
Andei vendo alguns tutorias e todos erram neste ponto..
O FAQ do RP-PPPoE deixa bem claro q vc nao deve usar o mesmo com sua placa de rede ativa, se usar vc vai conectar normalmente mas nao vai conseguir resolver nenhum DNS(navegar).
Entao vc deve desativa-la com o comando: ifconfig eth0 0.0.0.0
onde eth0 é sua placa de rede conectada ao modem.
:: Se vc usar um modem 3com
Edite o arquivo /etc/ppp/pppoe.conf com o comando: pico /etc/ppp/pppoe.conf
localize e descomente a linha: # PPPOE_EXTRA="-f 3c12:3c13 -S ISP"
Obs: caso vc use outro modem qualquer ou no seu 3com nao funcionar com esta linha descomentada, comente-a novamente...
[root@localhost ppp]# ifconfig eth0 0.0.0.0
Finalmente digite o comando: adsl-start
[root@localhost ppp]# adsl-start
. Connected!
Pronto vc esta conectado!
agora teste sua conexao com o comando: ping uol.com.br
[root@localhost ppp]# ping uol.com.br
PING www.uol.com.br (200.231.204.160) from 200.254.33.9 : 59(10) bytes of data.64 bytes from ortega.uol.com.br (200.231.204.160): icmp_seq=0 ttl=243 time=136.089 msec
64 bytes from ortega.uol.com.br (200.231.204.160): icmp_seq=1 ttl=243 time=159.902 msec
Para visualizar detalhes da conexao ativa use o comando: adsl-status
[root@localhost /root]# adsl-status
adsl-status: Link is up and running on interface ppp0
ppp0 Link encap:Point-to-Point Protocol
inet addr:xxx.xxx.xxx.xxx P-t-P:yyy.yyy.yyy.yyy Mask:255.255.255.255
UP POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST MTU:1492 Metric:1
RX packets:6 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:3 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0
Para finalizar a conexao ativa: adsl-stop
[root@localhost /root]# adsl-stop
Killing adsl-connect (1560)
Killing pppd (1579)
Mas somente use a GUI após fazer as configurações acima senão sua conexão nao pode funcionar corretamente.
:: Fontes:
- Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido (www.abusar.org)
- Roaring Penguim RP-PPPoE FAQ (http://www.roaringpenguin.com/pppoe/)
by intrµder (danilo francisco salles)
URL: http://www.infohelp.org
7 de agosto de 2006
Inclusão
O acesso de Alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular"
no link: http://www.prsp.mpf.gov.br/outroslinks/informes/notdefic.htm
Mas o que me chamou a atenção foi a "Nota de Exclarecimento", onde somos informados de que a APAE foi contra o conteúdo da cartilha. Interessante. Vale a leitura.
Sérgio Sampaio
Pobre Meu Pai
por Sérgio Sampaio
Pobre meu pai
Quatro punhos espalhados no ar
Oito olhos vigiando o quintal
E o meu coração de vidro
Se quebrou
Doido meu pai
Sete bocas mastigando o jantar
Sete loucos entre o bem e o mal
E o meu coração de vidro
Não parou de andar
Pobre meu pai
A marca no meu rosto
É do seu beijo fatal
O que eu levo no bolso
Você não sabe mais
E eu posso dormir tranqüilo
Amanhã, quem sabe?
Hoje, meu pai
Não é uma questão de ordem ou de moral
Eu sei que posso até brincar
O meu carnaval
Mas meu coração é outro
Simples, meu pai
Faça um samba enquanto o bicho não vem
Saia um pouco, ligue o rádio, meu bem
Não ligue, que a morte é certa
Não chore, que a morte é certa
Não brigue, que a morte é certa.
Mais info: http://www.mpbnet.com.br/musicos/sergio.sampaio/index.html
Quer ouvir? - Baixe o disco "Eu quero é botar o meu bloco na rua" (que tem a música acima) em:
http://loronix.blogspot.com/2006/06/sergio-sampaio-eu-quero-botar-meu.html
Achei pelo sistema de busca de blogs: http://search.blogger.com/
Descobri também que ele tem um bom (e recente, portanto póstumo...) disco novo produzido por Zeca Baleiro: Cruel