5 de abril de 2007

Trinta e um outonos

31 anos de idade. Aproveito para falar um pouco de mim, tentando relacionar com minha função atual de P.O.I.E.: Professor Orientador de Sala de Informática.

Passei a infância em Pirituba e Caieiras, mas cedo minha família foi para Fernandópolis, interior de São Paulo. Voltamos quando eu tinha quase 8 anos. Morei num cortiço de Pirituba até os 15 anos, quando estudei no Mario Kosel e fiz o primeiro ano do Ensino Médio no Pereira Barreto da Lapa.

Depois minha família mudou para bem longe, na periferia extrema de Franco da Rocha, quase Francisco Morato. Estudei então em Morato e em Franco. Arrumei emprego numa banca de jornal, que a princípio era de meu saudoso tio Adão, depois passou para outro proprietário (que primeiro contratou minha irmã, mas ela foi transferida para uma banca na Lapa então ele também me contratou para trabalhar no Jaraguá). Cheguei a arrendar a banca, virando um "empresário adolescente", mas fali. Nesta época fiquei viciado em ler de tudo: gibi, revistas de todos os tipos que existem, livros (que passei a pegar emprestado na biblioteca de Perus, a melhor de toda a região...)

Passei longo tempo desempregado, até arrumar emprego numa empresa de transporte da Luz, graças ao meu grande amigo Rogério. E aí começa minha história com computadores.

Eu era ajudante, só tinha que carregar caixas. Mas Rogério trabalhava na emissão de notas fiscais de transporte, e me mostrou como usar o computador para digitar textos (na época eu me julgava poeta) - Olhei aquela extranha caixa com um monitor colorido. Acho que os sitema era ainda o windows 95. Falei na hora: preciso ter um deste em casa.

Levou cinco anos para que eu comprasse meu primeiro computador, um metron (que vivia dando defeito). Só comprei dois anos após entrar na Faculdade e (para não desagradar minha mãe, com quem morava), comprei antes nossa primeira geladeira.

Mas antes de entrar na Faculdade fiz cursos: dois meses de datilografia, quase um ano de teclado musical, seis meses de informática no Databyte.

Aprendi bem a datilografar - ainda hoje sou muito rápido. Mas confeço que já não lembro nada do curso de informática. No entanto foi este curso que me deu confiança para mexer mais com computadores, o que, junto com meu esforço, fez com que eu fosse promovido (algumas vezes) na transportadora e, principalmente, aprendesse muito na prática. E foi por causa desta prática e graças ao diplominha do curso que fiz que pude concorrer ao cargo de POIE ano passado e fui eleito. Já faz uma semana que estou dando aulas na Sala de Informática e estou adorando. É difícil, mas diferente. E eu adoro a diferença.

--- Fique esta postagem como um capítulo para biografia. Depois escrevo mais, agora vou trabalhar.

veja uma foto minha na Sala de Informática

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