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22 de outubro de 2010
Twitter na escola
9 de outubro de 2010
Para o dia das crianças... Lembrança de 1985
8 de outubro de 2010
Criando e editando documentos na Nuvem - Google Docs
7 de setembro de 2010
5 de setembro de 2010
REBLOGADO: Olho Presente
O piritubano Vik Muniz diz que só O olho capta o presente.
Pensando em Osman Lins, e suas complexas reflexões sobre a natureza da arte e a superioridade da estilização (contra o chamado realismo), chega-me súbita percepção:
Só o olho (os sentidos) é capaz de chegar o mais perto de um conceito digno de ser chamado "realidade". Quando você abre a boca para falar, ainda que descreva ao vivo,já não é mais real. É palavra. É conceito.
Duas pessoas olhando, ao mesmo tempo, para a lua, independente de onde estejam, vêem um mesmo e único satélite. Mas, na cabeça deles, as imagens que derivam, as impressões que poderiam querer expressar, são tão distantes, tão dissimulantes... quanto eles próprios são, realmente, duas pessoas diferentes.
-
A distância é tão boa quanto a proximidade para analisar um objeto. Mas uma análise a DISTÂNCIA é em tudo diferente, e com outros resultados, de uma realizada com a possibilidade do TOQUE ou da identificação mútua.
-
O amor é tão bom quanto o ódio. Por vezes leva aos mesmos resultados. Mas seguem caminhos em tudo diferentes. Não se confundem de maneira alguma.
-
A realidade é Um
"Falada, amada, odiada por outro Um... "
já não é mais realidade.
p.s.:
Somos todos personagens (traços estilizados) na mente dos outros
-
Imagine... o que é a multidão na cabeça do indivíduo?
& o que é Um, no meio da multidão?
Outro.
original de 06/10/2003
Achei no antigo blog: http://urfabio.blogger.com.br/2004_01_01_archive.html
Data: 10.1.04
Fábio R.
3 de setembro de 2010
27 de junho de 2010
Como Estrelas Na Terra-Toda Criança É Especial - Filme Indiano
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23 de junho de 2010
Questão para o curso de Estudos de África
AVALIAÇÃO para curso Introdução aos Estudos de África
24 de junho de 2010
ALUNO: Fábio
QUESTÃO Nº 6: A escravidão é uma realidade antiga na história da humanidade, no entanto, ela apresenta peculiaridades culturais e temporais. Visto deste ângulo, como você descreveria as formas de escravidão na África antes do tráfico negreiro, comparativamente às formas de escravidão praticadas no Brasil colonial e em outros países da diáspora africana?
O tráfico negreiro foi a grande tragédia, o grande cataclisma que se abateu sobre a África subsaariana, abalando comunidades, atrapalhando a formação de Estados Nacionais, como os que surgiam na Europa, e roubando a força de trabalho de todo um continente. Aí já temos a primeira grande diferença entre a escravidão, tal como praticada no período do tráfico, e a escravidão tradicional, que já existia na África.
A escravidão tradicional existiu em todo mundo, inclusive em África, mas não estava necessariamente vinculada a critérios de etnia ou origem. O motivo mais comum para submeter alguém ou um grupo de pessoas à escravidão ou servidão era a derrota durante guerras. Era possível que o escravizado fosse forçado a trabalhar em outra comunidade, tribo ou nação, mas mesmo nestes casos era comum que ele fosse acompanhado por sua família e dependendo da situação poderia ter direitos básicos como garantia de sua integridade física e até mesmo residência.
Os escravizados poderiam ser negociados, mas não no sentido capitalista do termo, ou seja, não eram trocados por dinheiro. Tratados realmente como parte da força de uma comunidade, os escravizados poderiam mudar de senhores mediante trocas especiais, sendo negociados pelos chamados "Bens de Prestígio", como ouro, tecidos e especiarias.
Havia também casos de escravidão voluntária, quando migrantes, fugindo de situações de guerra, seca ou falta de alimentos, se ofereciam para trabalharem numa comunidade mais rica.
O escravizado nem sempre estava condenado a permanecer assim. Suas famílas poderiam requisitar seu resgate, também através da troca por bens de prestígio.
Com o Tráfico Negreiro instituído pelos comerciantes europeus a situação era completamente diferente. Primeiro se instituiu a completa coisificação do homem, com uma quantidade muito grande de pessoas escravizadas sendo trocadas, a princípio, por bens de prestígio, e depois por bens de subsistência básica, armas e simplesmente por dinheiro. Como a quantidade de pessoas escravizadas era pequena, surgiu a corrupção e a formação de grupos africanos criminosos, que sistematicamente raptavam jovens para serem escravizados; inclusive pessoas das próprias etnias dos raptores.
Todo este comércio humano era intermediado por nobres africanos, que viram no tráfico negreiro uma oportunidade de conquistarem poder. Além da perda sistematica de jovens, os efeitos nefastos desta corrupção sobre alguns líderes de nações do continente africano é incalculável.
Quando o horror do tráfico negreiro ficou evidente, houve oposição das comunidades e inclusive de vários nobres, como a Rainha Nzinga (ou Ginga), que lutavam contra os comerciantes europeus que compravam escravos e os grupos raptores. Esta guerra no entanto era desigual, já que os traficantes de escravos tinham acesso a armas mais avançadas e os escravizados eram levados através do oceano, para lugares distantes de onde não poderiam retornar.
Eis a Diáspora Africana. Do século XV ao XIX, segundo estimativas modestas, pelo menos 10 milhões de africanos foram embarcadas à força para as Américas (CURTIN, Philip D. 1969. The Atlantic Slave Trade: A Census), esta foi a maior imigração transoceânica na história da humanidade até aquela época.
No Brasil e em outros países que receberam escravizados, os negros foram totalmente coisficados, tratados como menos do que animais de carga. E, no entanto, eram extramente valiosos. Foi a força de trabalho negra que fez o progresso da Europa e das Américas; mas a ideologia racista foi usada para mascarar sua importância, e todo tipo de argumento, inclusive religioso, foi usado para justificar a escravidão. O resultado foi que além de serem forçados a trabalhar, os escravizados eram constantemente humilhados e até torturados. Existiam em vários países leis que permitiam este absurdo.
O pensamento racista, forjado pelos comerciantes que buscaram e conseguiram o lucro com a escravidão, pela igreja católica e por intelectuais que apoiavam esta barbaridade, deixou como resquício uma justificativa absurda, que algumas pessoas pouco informadas ainda defendem: a de que a escravidão teria sido inventada pelos próprios africanos e os europeus não seriam culpados por aceitarem participar dela. A verdade é que a escravidão tradicional era muito diferente do tráfico escravista instituído a partir do século XV e as consequências deste crime foram terríveis para o continente, tendo inclusive aberto caminho para a colonização que vários países africanos sofreram posteriormente, e o neocolonializmo do qual o continente como um todo tenta se libertar.
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EXTRA:
Leia esta bela homenagem aos meu professor, Kabengele Munanga, escrita por nossa colega Adélia Dias Chaga:
http://radiograciosa.multiply.com/journal/item/3642/3642
10 de junho de 2010
Captação, Edição e Divulgação de Video Escolar
29 de maio de 2010
Sequencia Didatica 3º e 4º ano: Entrevista no Laboratorio de Informatica
Grupo das escolas: EMEF Fernando Gracioso, EMEF José Kauffmann, EMEF Imperatriz Leopoldina e EMEF Mario Kosel.
(1ª aula)
1º MOMENTO: Aplicar pesquisa feita do google docs.
(2ª aula)
2º MOMENTO: Escrever no editor de texto resposta às perguntas: Qual o melhor lugar para conviver e aprender na escola? Por que?
3º MOMENTO: Mostrar para os alunos os resultados da pesquisa e comparar oralmente com respostas escritas por eles.
(3ª e 4ª aulas)
4º MOMENTO: Montar duplas para escrever questões sobre o tema.
5º MOMENTO: Duplas de entrevistas. Um aluno entrevista outro, sendo filmados pelo aluno monitor.
(6ª aula)
6º MOMENTO: Apresentação das entrevistas usando datashow ou pasta z.
(6ª e 7ª aulas)
7º MOMENTO: Elaborar uma notícia a partir deste material (pesquisa e entrevistas).
Alunos poderão usar fotos dos espaços feitas com celular, usar as estatísticas e gráficos da pesquisa e copiar trechos das entrevistas.
2 de maio de 2010
Apresentação Retrospectiva Educom da Rádio Graciosa
29 de março de 2010
22 de março de 2010
16 de fevereiro de 2010
Zeze Di Camargo declama COURO DE BOI - Respeito aos idosos
Couro de Boi
Tião Carreiro e Pardinho - Composição: Tedy Vieira / Palmeira
(Conheço um velho ditado que é do tempo do zagais, diz que um pai trata dez filho, dez filho não trata um pai. Sentindo o tempo dos anos sem pode mais trabalhar, o velho pião estradeiro com seu filho foi morar, o rapaz era casado e a muie deu de imprica, ou se manda o veio embora se não quiser que eu vá, o rapaz coração duro, com o velhinho foi falar.)
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir, hoje aqui da minha casa, o senhor tem que sair.
Leve esse coro de boi, que eu acabei de curtir, pra lhe servir de coberta, adonde o senhor dormir.
O pobre veio calado, pegou ocoro e saiu, seu neto de 8 anos, que aquela cena assistiu, correu atras do avo, seu paleto sacudiu, metade daquele coro, chorando ele pediu.
O velhinho comovido, pra não ve o neto chorando, partiu o coro no meio e pro netinho foi dando.
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe peguntando, pra que voce quer esse couro, que seu avo ia levando.
Disse o menino ao pai, um dia vou me casar, o senhor vai ficar velho e comigo vem morar, pode ser que aconteça, de nois nao se combinar, essa metade de couro, vou da pro senhor levar.11 de fevereiro de 2010
HQ na Internet e Direitos Autorais
6 de fevereiro de 2010
RESENHA: Meu nome e Radio
resenha para CML EDUCACIONAL
titulo original: (Radio)
lançamento: 2003 (EUA)
atores: Cuba Gooding Jr., Ed Harris, Alfre Woodard , S. Epatha Merkerson , Brent Sexton
duração: 109 min
gênero: Drama
O filme denuncia a exclusão social que faz com que as pessoas que com necessidades especiais ou qualquer diferença fiquem à margem da sociedade e sejam vistas como alguém que cometeu um crime hediondo ou ainda que não tem a menor importância e capacidade. Baseada num personagem real, RÁDIO, que a princípio é alguém rejeitado, apesar de aparentemente feliz. Refletimos sobre a necessidade do ser humano de viver em sociedade, de ter amizades e oportunidade de se desenvolver na convivência com seus semelhantes apesar das diferenças.
Merece destaque que o feliz projeto de inserção social do personagem Rádio ter sido feito de maneira intuitiva e eficiente por um professor. E mais ainda: utilizando a comunicação e o esporte. O treinador (um professor de educação física) Harold Jones conversa com Rádio, mesmo quando este a principio não responde, o convida para trabalhar na escola, obriga seus alunos a respeitá-lo e afinal o matricula na escola e o coloca para falar na rádio escolar, lhe dando ferramentas para mostrar sua voz a todos. A sequência é inevitável, de excluído Rádio passa a herói, e de mero ajudante do professor ele se torna também um treinador. A cena final, mostrando as pessoas reais que inspiraram os personagens do filme, é belíssima, cheia de esperança.
No filme Harold revela que não queria repetir com Rádio um erro que cometeu ainda na sua infância: ao descobrir preso numa casa uma criança deficiente, que não podia brincar nem ir na escola (como tantos ainda hoje), ele simplesmente não fez nada. A maioria nós não faz nada, achando isso natural. Como professor, Harold tinha consciência que isto não é natural, todos merecem espaço na escola, merecem serem vistos e respeitados e podem, se quiserem, dar o seu recado, mostrar a sua voz na rádio, no conselho, no jornal, no grêmio, nas assembleias, no recreio... É um manifesto pela inclusão e a igualdade de direitos.
21 de janeiro de 2010
REBLOGADO: O Blog e a identidade da escola, por prof Franz
Texto de Franz Pereira, professor no Pará.
retirado do blog http://esteblogminharua.blogspot.comterça-feira, 19 de janeiro de 2010
O Blog e a identidade da escola
O planejamento pedagógico em tempos de educomunicação
Começo de ano é também o começo da jornada pedagógica para milhares de pais, alunos e professores. Se de um lado os pais se entregam ao cansativo e dispendioso processo de matrícula, compra de material escolar etc, os professores iniciam o trabalhoso processo de planejamento pedagógico. E planejar o trabalho pedagógico é, de todos, o mais significativo momento do processo educacional.
Nesse momento, é fundamental ter em mente o papel das Salas de Informática-SI como ambientes tecnológicos de aprendizagem colaborativa; dos computadores em rede, como poderosas ferramentas pedagógicas, e das Tecnologias da Informação e Comunicação-TIC como auxiliares na formação crítica e participativa do sujeito social.
Assim, ao se prepararem para o planejamento, ou para a elaboração do Projeto Político Pedagógico-PPP da escola, a comunidade pedagógica (professores, gestores e técnicos) deve, por dever de ofício, estar atenta para o papel da Informática no processo de construção de conhecimentos.
Nesse cenário, destacamos os Blogues como um dos catalisadores do processo educativo, graças a sua versatilidade e possibilidades multi-inter-transdiciplinares. Mas, ao contrário do que muitos pensam, os blogues não são ferramentas de educação. Os blogues são ferramentas de educomunicação, ou seja, os blogues são formas de educar através de recursos multimidiáticos capazes de integrar a formação escolar, baseada em conteúdos disciplinares, com uma proposta de reflexão e intervenção social a partir da análise, produção e socialização da informação.
Planejar resistindo à modernidade
Para usar os blogs nessa perspectiva é preciso, antes de tudo, que o educador abandone a práxis tradicional e amplie seus horizontes conceituais e didático-pedagógicos. É necessário desenvolver novas habilidades e competências para empregar as TIC na transmissão de conteúdos de sua disciplina. Entretanto, durante a formação inicial a Academia não ofereceu formação nessa área, e muitos professores tendem a manifestar uma certa resistência à essa ferramenta. E à mudança comportamental que ela exige...
Talvez por isso muitos professores considerem o planejamento pedagógico como uma obrigação anual onde devem, apenas, preencher um documento exigido pela direção da escola. E em muitos casos ele é uma cópia do anterior.
Todo planejamento é um trabalho de reflexão e de elaboração de ações para resolver as dificuldades enfrentadas ou vindouras. Mas, ao voltar as costas para o potencial educomunicativo da Internet e das ferramentas virtuais de interação e criação de comunidades, como blogues, podcasts (rádio digital), Twitter, facebooks, por exemplo, o planejamento pedagógico da escola não somente mostra-se acrônico, defasado e deficitário de recursos, como também surdo e cego aos gritos e sinais da modernidade. Esse planejamento não atenderá aos objetivos da escola, não satisfará os alunos e nem contemplará as necessidades da sociedade do século XXI.
Franz
Fonte: http://esteblogminharua.blogspot.com/2010/01/o-blog-e-identidade-da-escola.html