Duas notícias que pretendo comentar com a sala de 8ª séria com a qual trabalho:
Filha de JK rejeita comparação de Lula com ele : http://noblat.ultimosegundo.ig.com.br/noblat/index.html#post10412
É a terra arrasada, diz Verissimo sobre a crise : http://oglobo.globo.com/jornal/pais/169604923.asp
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(sobre ser professor. reflexão iniciada 27.07.05)
Não é difícil descobrir porque há um grande desânimo com o magistério. Acho que é esta a palavra. Todos observam claramente que a educação não está tendo os melhores resultados... Será mesmo? Só tenho certeza que ainda falta muito.
Já os professores: estão descontentes. Acho que o problema não é apenas salário (é também – mas não só). Um professor que trabalhou 25 anos em sala de aula, lecionando português, disse reconhecer que tudo o que conquistou foi graças ao magistério, entretanto hoje está readaptado (fora da sala de aula) por estresse e diz detestar a sua profissão. Como pode?
Ele me disse que antes, quando ele começou, era gostoso dar aula – E agora é uma tortura. Ele mudou? A escola mudou?
Agora que estou de verdade na sala de aula, com a obrigação de planejar um projeto de aprendizado sequêncial, estou imerso neste problema. A motivação. Ela está dentro de mim – por isso virei professor. Como os jovens devem se motivar? Qual a fagulha?
Uma opção é apelar para o recurso “um” da educação: a ludicidade.
As crianças adoram, é claro. Mas não é fácil. E pior ainda: não há só crianças na sala. Alguns adolescentes não aceitam nem a aula "tradicional", nem "jogos e brincadeiras".... Temos muito o que buscar.
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