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Aquisição de Linguagem é o tema que estou pesquisando agora para um seminário de linguística que irei apresentar com um grupo daqui 2 semanas.
Já achei alguns sítios interessantes sobre o assunto.
http://www.pedagobrasil.com.br/cantinho/vmartins31.htm
www.unipinhal.edu.br/ojs/falladospinhaes/ include/getdoc.php?id=13&article=3&mode=pdf
http://comciencia.br/reportagens/linguagem/ling17.htm
Teoria da Fraqueza Humana
E o medo não está tanto no poder do outro, quanto na fraquesa do Eu.
Por este prisma, o que uma pessoa está procurando quando se apaixona (tenta, finge ou, sem querer : ama) não é tanto o prazer, mas segurança. Alguém para se abrir sem ter medo de ser destruído. Muita vez as agressões domésticas são toleradas porque a vitima julga que poderia sofrer ataques piores do lado de fora.
E não existe paixão à “primeira vista”, uma simpatia imediata ou atração física faminta? Existe, é visível. Mas muito provavelmente filtrada pela intuição, que busca (insconsciente) o tipo físico ou intelectual que supostamente manifesta uma segurança sentimental e, até, espiritual – no sentido de transcender os limites do tempo humano.
A escolha sempre será errada (com ou sem amor sincero, com ou sem critérios conscientes de avaliação) porque o Um sempre é vulnerável a Outro um - & sempre somos agressores.
P.S.: Pego o exemplo (e peço desculpas por isso) de minha vizinha Lena. Trabalhadora esforçada e de ótimo bom humor, apesar de visivelmente melancólica ou instisfeita. Tem tres filhos pequenos e sempre soube que o marido a traía (segundo dizem as más línguas, era “garoto de programa”, já ela era camareira); mas pareciam viver com poucos conflitos.
Entretanto, quando o mesmo a abandonou para ficar com uma amante, que teve um filho dele, ela passou a beber todo tipo de bebida alcóolica, tomou veneno tentando o suicídio (de rato, que hoje em dia, felizmente neste caso, já não funciona como no passado) e finalmente foi internada no Juqueri com sinais de disturbio psíquico.
Ou seja, foi destruída. É claro que o ser humano é mais forte do que a dor - & apesar de ser tão inesperada tal fraqueza, numa mulher que julguei mais forte do que a média, mas totalmete justificável tal a confiança que as pessoas depositam em “longas relações”, tenho fé que ela conseguirá, com auxílio adequado, recuperar seus cacos & cicatrizar mais bela e amadurecida – ainda que, com certeza, mais amarga. Amargura.
A MÁSCARA DA BONDADE
Se as pessoas usam máscaras para se protegerem – escudos contra o medo do contato Um-outro Um, onde então poderiamos localizar o “homem bom”?
Como posso julgar um indivíduo (indivisível de si mesmo) como bom se ele não age da melhor maneira possível em todas as situações? & como poderia julgar alguém como mal? - Certa convenção, técnica, pune aquele que quebra a lei escrita, independente de qualquer julgamento de maldade ou bondade. Mas a lei pode não ser o mais “certo” para a realidade presente &, de qualquer forma, nunca é aplicada da mesma maneira para todas as pessoas. Há manipulação da realidade.
Obviamente, não busco um ser perfeito, que além de anjo seria santo, por ser forte, ciente e humilde. Mas é preciso que Um nunca se esqueça de quem realmente é & decida por si mesmo a melhor postura. Coesão. Coerência.
originais de 06set2003
LARANJAIS
Senti um nítido estalo em meu peito
Não de START
Mas de que-
bra
A – Tiva!
A – Tiva!
A – Tiva! Aaaaa...
A – Tiva!
A – Tiva!
A – Tiva! Aaaaa...
ativa laranjais ATIVA
ativa laranjais ATIVA
rompe na aurora a cor laranja da renúncia
enche meu peito com o inSUMO da vida!
faz de toda colheita um bornal cheio de comida!
transforma em alegria o fogo do raio da tempestade
enche de alegria este mundo que parece tão triste
AGITA um pouco este tédio mortal e sem cor de nada
faz de mim mais um que sabe cantar e sorrir
me traz um amor que além de lindo É sincero!
ativa laranjais ATIVA
ativa laranjais ATIVA
cobre de verde vivente o cinza frio da cidade
anula a sede deste calor
anula a dor
me traz humildade e força pra aprender a viver!
sobe aos píncaros o sOl amarelo!
ativa laranjais ATIVA
ativa laranjais ATIVA
Traz sabor pra minha vida tão vazia
Me faz sentir o gosto do árvore da vida
Para apagar o fogo do amor no meu coração...
Enche de colorido mais forte que o arco-íris
Minha vista tão cansada de tanto cinza
ativa laranjais ATIVA
ativa laranjais ATIVA
Nada mais faz sentido exceto a felicidade
Toda vida eu plantei a semente certa
Estou sempre tão sozinho
Nunca tive direção
Quando chegar a hora da colheita o sOl me avisará
Quando chegar a hora da colheita o sOl me avisará
Com um banho brando de inspiração
E toda muda que deixei perdida pelos caminhos
Irá cantar no ritmo meu nome com o vento
E toda muda que deixei perdida pelos caminhos
Irá cantar no ritmo meu nome com o vento
Se você quiser me alcançar não poderá correr
Se você quiser me alcançar não poderá correr....
ativa laranjais ATIVA
ativa laranjais ATIVA
***
fábio r. - digitado 17nov2002 / ampliado e revisto em 18out05, a partir da versão cantada gravada em 27dez04.
O colega Antonio me deu algumas dicas para publicar mensagens no Blogger.
Fica aqui a dica de seu site:
http://profantonio.blogspot.com/
Fábio (ekala) **
* http://ekalafabio.blogspot.com
O Sobrenome de Joana
Se pelo menos eu tivesse conservado meu sobrenome, suspirava sua mãe em dolorido lamento. Joana, quando criança, ouvia essa reclamação muitas vezes. Dolorido e explicável lamento: a mãe era uma mulher submissa, maltratada pelo marido. Em conseqüência, muito cedo, pensando na mãe, Joana decidiu: manteria o sobrenome de solteira, como só casaria com um homem que adotasse seu sobrenome.
Logo as oportunidades começaram a aparecer, bonita, inteligente, ela atraía a atenção dos rapazes. Proposta matrimonial não lhe faltava, até de jovem muito interessante.
O primeiro pretendente sério foi o Marcelo. Rapaz trabalhador, queria casar. Joana, depois de um namoro morno, disse que aceitava a proposta, mas com aquela condição. Marcelo teria de adotar o sobrenome dela. Coisa que o rapaz rejeitou. Romperam o namoro ali mesmo, ao lado de uma parede de pedra.
O segundo foi Bruno, não tão sério quanto Marcelo, porém mais inteligente. Namoraram algum tempo, ele propôs o casamento, de noite, ao sair. Suando, ouviu a exigência dela, vacilou; não lhe agradava aquilo, mas fez uma contraproposta: casariam e cada um conservaria seu sobrenome. Nada feito, retrucou Joana.
O terceiro foi Arlindo, não tão inteligente quanto Bruno, mas muito mais afetivo. Desta vez foi Joana quem levantou o assunto: quando a gente se casar, disse, eu quero que você adote meu sobrenome. Ele olhou-a espantado: a verdade é que nunca cogitara isso. Viver juntos, tudo bem; casamento nem pensar. Ela, então, após muitas lágrimas, com os olhos vermelhos de choro, mandou-o embora, indignada.
Agora, faz tempo que está sozinha, mas tem observado com interesse um colega de escritório. Homem trabalhador, esforçado, inteligente, afetivo. Marido ideal. Problema: ele e ela têm o mesmo sobrenome, Silveira. Se casarem, esse Silveira será o sobrenome dela ou dele? Se for o caso, ela não quer nem saber.
(Moacy Scliar. Folha de São Paulo, 21.03.05. Adaptado)
De acordo com o texto, Joana :
a- prefere ficar só, a sair com rapazes.
b- tem saído atualmente com um colega de escritório.
c- pretende ainda se casar.
d- não gostava da mãe.
e- é vista com indiferença, geralmente, pelos rapazes.
Copie a alternativa correta
Na frase – Coisa que o rapaz rejeitou – um sinônimo para o termo rejeitou seria: ___________________________
Entende-se, pelo texto, que a mãe de Joana:
a- gostava muito do sobrenome do marido.
b- exigiu de Joana que, ao se casar, não mudasse o sobrenome.
c- era maltratada pelo marido, por causa do sobrenome.
d- passou a ter, ao casar, o sobrenome do marido.
e- não recebeu, quando casou, o sobrenome do marido.
Copie a alternativa correta
No trecho - “a mãe era uma mulher submissa” - o antônimo (oposto) de submissa é: _________________________
Copie a alternativa que contém uma expressão do texto com sentido figurado (metafórico).
a- ... só casaria com um homem que adotasse seu sobrenome.
b- Namoraram algum tempo, ele propôs casamento.
c- Mas tem observado com interesse um colega de escritório.
d- ... ele e ela têm o mesmo sobrenome, Silveira.
e- ... depois de um namoro morno, disse que aceitava...
_________________________________________________
Relendo o penúltimo parágrafo, o que você entende pela expressão “nunca cogitara isso” na frase -
“Ele olhou-a espantado: a verdade é que nunca cogitara isso.” ? O que ele nunca cogitou (pensou)?
____________________________________________________
Passe a seguinte frase para o plural:
- Quero que você adote meu sobrenome > ______________________________________________
No trecho - ... não lhe agradava aquilo... - o pronome aquilo refere-se:
a- à proposta de casamento com Joana.
b- ao uso do sobrenome de Joana.
c- à seriedade de Marcelo.
d- a Joana ter tido vários namorados.
e- a Joana ser uma mulher submissa.
Copie a alternativa correta
No trecho - ... Não tão inteligente quanto Bruno, mas muito mais afetivo – Qual sinônimo pode substituir o conector interfrástico mas? > ____________________________
A preposição de, destacada, estabelece entre as palavras uma relação de causa e conseqüência na alternativa:
a- ... manteria o sobrenome de solteira.
b- ... Romperam o namoro ali mesmo, ao lado de uma parede de pedra.
c- ... ele propôs o casamento, de noite, ao sair.
d- ... com os olhos vermelhos de choro...
e- ... tem observado com interesse um colega de escritório.
11. No texto, para a personagem Joana a troca de sobrenome não tem apenas um significado burocrático tradicional. O que significa o “sobrenome de solteira” para Joana? Na sua opinião, porque ela exigia que seu parceiro adotasse o sobrenome dela e não o contrário, como costuma ocorrer? Faça uma curta redação, com pelo menos 5 linhas:
Do Livro Conversações com Renato Russo (entrevistas), editora Letra Livre, 1996, que o irmão da colega Jéssica me emprestou.:
páginas:
32- Não existem fins, existem meios. Eu sempre penso em começos, nunca em fins.
32 e 33- (sobre show em Belém, 27/02) Eu não abandonei o show. Acontece o sequinte: eu não tenho que ficar recebendo lata de cerveja na cabeça e continuar cantando por causa do salário. Ah, mas não tenho mesmo! O público fica naquela euforia, mas eles não respeitam. Qual é, será que eles não percebem que nós estamos do lado deles? Que a gente está cantando coisas positivas, não está falando “taquem uma garrafa de cerveja na cabeça da gente, porque eu sou mau”. A gente está falando: “Brigar pra quê/ se é sem querer.”! Já tinha tido um incidente com o Arnaldo (dos Titãs) e eu falei: podem tacar uma bolinha de papel, se foi feito com má intenção, eu paro! Tá pensando o quê? Eu não sou mártir, não tenho que ficar aguentando moleque mal resolvido...
44 e 45 – (sobre opiniões de Ferreira Gullar) Como a nova geração vai ter respeito pela mais velha, se esta a ataca e está cheia de preconceitos?
46- ... O que acontece é que o homem matou Deus e hoje as pessoas estão sem fé nenhuma. Na verdade, o Deus cristão matou todas as divindades pagãs antes.
Entrevistador: É curioso como isso lembra Nietzsche e sua tese sobre a morte de Deus e o niilismo do último homem.
Mas isso é Nietzsche! O super-homem é o homem espiritual, aquele que tira o sentido e o valor de si, de seus atos. Como ele disse que o homem estaria para o super-homem assim como o macaco está para o homem, eu vejo a mesma coisa em Jesus Cristo, por exemplo. Na verdade, Nietzsche é um homem à procura de deus. Um deus que não é o Deus cristão.
56- Você tentou construir uma casa e nem chegou a delimitar o terreno. Como você vai ensinar o mais jovem a construir uma casa? Porque ele vai virar e vai falar assim: 'Tudo bem, eu até admiro que você queira me ensinar, mas você não tem capacidade, porque você tentou deseperadamente e não conseguiu.”
62- Então é a tal história, se da primeira vez me queimei porque a sopa estava muito quente, da próxima vez vou pegar a colherinha e soprar até esfriar. Então tem certas coisas que a gente já viu. É como se estivéssemos antes no pré-primário e agora na segunda série (...)
79 e 80- Tudo tem sua origem. Há certas coisas que escrevo e que aconteceram realmente comigo, outras com amigos, mas a partir do momento em que o negócio fica pronto, é como se fosse meu alter ego. Até uma música ficar pronta já entraram tantas influências! Mesmo “Acrilic on Canvas”, que é algo especificamente sobre uma experiência minha, não é alguma coisa literal, porque a partir do instante em que você passa para o papel, você inventa. Por isso é que vira música, senão eu escreveria diários.
101- Entrevistador- O que você diria a uma pessoa que acha o verso “Disciplina é liberdade” fascista?
É claro que não é! Ali eu estou falando de autodisciplina. Se você pensar numa relação sujeito-objeto é fascista, mas numa relação sujeito-sujeito, não é. Não é: “Eu vou disciplinar você”. A natureza é disciplinada. Eu preciso de muita disciplina! Fica tão bonito escrito “Disciplina é liberdade”, É uma inversão do double think do 1984: “Liberdade é escravidão”, “Ignorância é força”. Se você tiver um conceito legal de liberdade, imediatamente surge uma idéia positiva. Mas eu acho bacana que as pessoas se preocupem. Deve ser uma questão importante para essa pessoa, para o verso chamar a atenção. O que mais me chama a atenção nessa música é: “Lá em casa tem um poço mas a água é muito limpa”.
132- (sobre Ecologia) Vai ser uma sacanagem da minha parte se eu não me importar mais com a Floresta Amazônica.
Eu, qualquer coisa, viro Blade Runner. Arrumo uma sala como essa, boto tudo o que eu preciso ali dentro e foda-se. Mas não dá, temos de pensar nas outras pessoas, principalmente nas que estão vindo agora. É a maior injustiça eles não terem o mundo que você teve.
145- Gente que usa droga é muito chata; ela só é legal para quem está drogado também.
158- (no cápitulo BEATLES, JESUS CRISTO E RIVELINO sobre suas preferênicas) - Mulher inteligente: Marina Colassanti e Adélia Prado. “Toda mulher é inteligente.”
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E, como Renato Russo citou Nietzsche, nada melhor do que lembrarmos um pensamento do mestre
Neste trecho, que copio da revista CULT Nº 37, mas pertence ao livro ASSIM FALOU ZARATUSTRA, o superhomem é traduzido (de maneira mais adequada) como "além do homem"
"O homem é uma corda estendida entre o homem e o além-do-homem - uma corda sobre o abismo. Um perigoso passar para o outro lado, um perigoso caminhar, um perigoso olhar para trás, um perigoso estremecer e parar. A grandeza do homem está em ser ele uma ponte, e não um fim: o que se pode amar no homem é que ele é uma passagem e um crepúsculo."